Centro Espírita Disfarçado de Grupo de Pesquisa na Universidade Federal de Juiz de Fora

Update 15/10/2012: Dois anos depois e este post continua a atrair comentários. Sempre penso em escrever outro post com uma réplica detalhada dos pontos principais que surgiram nos comentários mas vida de estudante de PhD não é fácil. Nesses dois anos descobri que existe todo um movimento ou comunidade ao qual o NUPES faz parte dedicado a demonstrar de maneira supostamente cientifica a existência de vida após a morte/alma/espírito. Filosoficamente, os participantes desse movimento fundamentam-se em uma ou outra versão da corrente praticamente extinta chamada dualismo de substância, o qual prega a existência de duas substâncias fundamentais: uma material e outra não-material. Seus proponentes buscam evidências da imortalidade da consciência em eventos anômalos como os relatos de pessoas que passaram por experiências de quase-morte. E não é por acaso: a área da consciência é de longe a mais mal definida e subdesenvolvida das divisões da neurociência, ou seja, campo fértil para todo tipo de especulação sem sentido.

Sobre o dualismo deixo esse vídeo em duas partes do QualiaSoup que faz um excelente trabalho de divulgação filosófico-científica. Sobre a comunidade interessada em vida após a morte indico essas duas análises críticas de um artigo recente da Newsweek: uma por Sam Harris e outra por Steven Novella. Essa crítica do livro de Eben Alexander, Proof of Heaven: A Neurosurgeon’s Journey into the Afterlife, também por Sam Harris é altamente recomendada.

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Nesta segunda-feira, 25 de outubro, o Programa de Pós-Graduação em Saúde na Comunidade da USP-RP promove a seguinte palestra:

“A contribuição das pesquisas sobre experiências espirituais para o aprimoramento do diagnóstico psiquiátrico e da relação mente-cérebro”

PALESTRANTE: Prof. Dr. Alexander Moreira de Almeida

– Professor Adjunto de Psiquiatria e Semiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF

– Diretor do NUPES – Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da UFJF

Uma das táticas mais comuns de charlatões e pseudocientistas é encobrir seus devaneios com jargões pseudocientíficos na tentativa de ganhar credibilidade e até financiamento público. No caso do NUPES (Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde) na Universidade Federal de Juiz de Fora nem foi preciso um esforço muito grande. Bastou usar a palavra “espiritualidade” ao invés de espiritismo e voilá, não se trata mais de um centro espírita financiado pelo contribuinte mas sim de um grupo de pesquisa que

tem como missão desenvolver pesquisas interdisciplinares de excelência sobre as relações entre espiritualidade e saúde.

Apesar do jogo de palavras, está claro que este não se trata de um grupo de pesquisa de verdade que estuda a religião como um fenômeno natural, um objetivo que seria perfeitamente válido. A lista de publicações entrega o jogo. A maioria publicada na Revista de Psiquiatria Clínica da USP, consistem simplesmente de levantamentos de bibliografia espírita e de análises qualitativas completamente enviesadas.

Tome por exemplo o resumo abaixo de uma das publicações do palestrante e coordenador do NUPES, Dr. Alexander Moreira de Almeida (que também faz parte do conselho deliberativo do hospital espírita joão evangelista) intitulada O diagnóstico diferencial entre experiências espirituais e transtornos mentais de conteúdo religioso

CONTEXTO: Experiências espirituais podem ser confundidas com sintomas psicóticos e dissociativos, constituindo-se muitas vezes em um desafio para o diagnóstico diferencial.
OBJETIVO: Identificar critérios que permitam a elaboração de um diagnóstico diferencial entre experiências espirituais e transtornos psicóticos e dissociativos.
MÉTODOS:Foi feita uma ampla revisão na literatura sobre o tema, na qual foram examinados 135 artigos identificados em pesquisa no PubMed.
RESULTADOS:Foram identificados nove critérios de maior concordância entre os pesquisadores que poderiam indicar uma adequada diferenciação entre experiências espirituais e transtornos psicóticos e dissociativos. São eles, em relação à experiência vivida: ausência de sofrimento psicológico, ausência de prejuízos sociais e ocupacionais, duração curta da experiência, atitude crítica (ter dúvidas sobre a realidade objetiva da vivência), compatibilidade com o grupo cultural ou religioso do paciente, ausência de comorbidades, controle sobre a experiência, crescimento pessoal ao longo do tempo e uma atitude de ajuda aos outros. A presença dessas condições sugere uma experiência espiritual não patológica, mas, por outro lado, há carência de estudos bem controlados testando esses critérios.
CONCLUSÕES:Esses critérios propostos na literatura, embora alcançando um consenso expressivo entre diferentes pesquisadores, ainda precisam ser testados empiricamente e direções metodológicas para as futuras pesquisas sobre esse tema são sugeridas.
Palavras-chave: Alucinação, dissociação, possessão, transe.

Sem apresentar qualquer prova de que as ditas experiências espirituais realmente existem, o artigo consiste de citação após citação de uma literatura ultrapassada e/ou pseudocientífica de onde os autores extraem nove critérios que (não ria, eles estão falando sério) servem para diferenciar se uma pessoa está psicótica ou simplesmente possuída.

Em uma outra publicação, os autores vão ainda mais além e afirmam, novamente sem nenhuma base científica, que médiums e curandeiros espíritas em Puerto Rico e Brasil

often achieve positive results with persons manifesting psychotic symptoms or diagnosed with schizophrenia in that symptoms become less frequent and/or social adjustment improves. (em português: frequentemente obtem resultados positivos em pessoas manifestando sintomas psicóticos ou diagnosticados com esquizofrenia em que os sintomas se tornam menos frequentes e/ou o ajustamento social melhora.)

Em pesquisas verdadeiramente científicas tal conclusão só é tirada após um ou mais estudos onde os pacientes são cuidadosamente selecionados por apresentarem sintomas específicos e onde qualquer outra variável que possa influenciar os resultados (idade, sexo, renda, etc) é controlada. Os pacientes são então divididos (sem saber) em grupos, um experimental, onde a intervenção clínica que se deseja estudar é administrada, e um ou mais grupos controle, onde outras intervenções (ou mesmo apenas uma entrevista ou outra atividade que não seja uma intervenção clínica) são administradas. Os pacientes são então avaliados (geralmente por outros médicos que não sabem à qual grupo cada paciente pertence) seguindo critérios específicos e quantificáveis como por exemplo duração e frequência de surtos, etc, e os resultados são analisados estatisticamente para verificar se há diferenças significativas entre os tratamentos.

Nada disso foi feito no trabalho acima. Os autores basearam suas conclusões simplesmente em entrevistas com os médiuns e seus pacientes. O único “controle” feito foi comparar casos semelhantes tratados por medicina convencional que foram discutidos em conferências de medicina espírita. Em resumo, a conclusão do artigo é simplesmente inválida.

O NUPES parece ser a reencarnação de um outro grupo aparentemente extinto chamado Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, de São Paulo e que também foi coordenado por Alexander Moreira de Almeida (citado e apropriadamente desbancado aqui por José Colucci Jr.). Pelo menos um outro grupo similar existe na faculdade de medicina da UFMG.

Religião camuflada de pseudociência não é apenas um alvo fácil de piada. Na medida em que consegue passar por ciência e ganhar a credibilidade de uma universidade as consequências podem ser bem sérias. Pacientes com transtornos psicológicos podem estar sendo incorretamente diagnosticados, com consequências graves tanto para si mesmos quanto para seus amigos e familiares. Mesmo sintomas leves podem custar ao paciente seu emprego e causar grande sofrimento familiar se não forem corretamente identificados e tratados. Outro risco, ainda mais grave, é do terapeuta espírita desencorajar o paciente a seguir recomendações médicas verdadeiras.

As atividades do NUPES e de seus similares não são científicas e portanto os mesmos não podem ser considerados grupos de pesquisa e não deveriam ser parte de universidades de verdade e muito menos receber financiamento público. Suas táticas estão claras: disfarçar suas crenças religiosas com uma linguagem pseudocientífica e assim ganhar credibilidade e usufruir do dinheiro do contribuinte.

Sobre André Luzardo

Criador e editor-chefe do Raciocínio Aberto. Pesquisador postdoc em Ciências Cognitivas na Boston University (USA). PhD em Ciências da Computação pela City, University of London e Matemático pela University of Edinburgh (UK). Siga-me no Facebook @ndrluzardo. Founder and editor in chief of Raciocínio Aberto. Postdoc researcher in cognitive science at Boston University. Holds a PhD in Computer Science from City, University of London and a BSc in Mathematics from the University of Edinburgh. Follow me on Facebook @ndrluzardo.

Publicado em 25/10/2010, em Pseudociência em universidades e marcado como , , , , . Adicione o link aos favoritos. 81 Comentários.

  1. Andre Luzardo, incrível que um profissional – você deve ser neurocientista ou psquiatra, precise tentar desqualificar o trabalho e a pesquisa de outros profissionais, chegando a usar expressões como charlatões e pseudocientistas e oferecendo recortes de textos e entrevistas do psiquiatra Alexander Moreira de Almeida. Suas críticas são baseadas na intolerância e aparente dificuldade de lidar com enfoques, pesquisas e direções que não sejam as suas próprias. Ao contrário do psquiatra Alexander, que em suas entrevistas -e nas teses de mestrado (UPS) e de doutorado (EUA) – tem a segurança de não desqualificar trabalhos e concepções pessoais de colegas. Acabo de ver e colo o post sobre a importância do trabalho do psquiatra Alexander Almeida –
    “O trabalho de pesquisa, debate e divulgação das relações entre espiritualidade e saúde permitiu ao professor do departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da UFJF, Alexander Moreira de Almeida, ter sua biografia publicada pelos tradicionais guias Who’s Who in the World (Quem é Quem no Mundo) e Who’s Who in Medicine and Healthcare (Quem é Quem na Medicina e Saúde). As publicações já existem há 110 anos e têm como objetivo reunir personalidades consideradas líderes influentes em diversas áreas e que colaboraram de modo significativo para o avanço em seus campos de atuação.

  2. Andre Luzardo, incrível que um profissional – você deve ser neurocientista ou psquiatra, precise tentar desqualificar o trabalho e a pesquisa de outros profissionais, chegando a usar expressões como charlatões e pseudocientistas e oferecendo recortes de textos e entrevistas do psiquiatra Alexander Moreira de Almeida. Suas críticas são baseadas na intolerância e aparente dificuldade de lidar com enfoques, pesquisas e direções que não sejam as suas próprias. Ao contrário do psiquiatra Alexander, que em suas entrevistas -e nas teses de mestrado (UPS) e de doutorado (EUA) – tem a segurança de não desqualificar trabalhos e concepções pessoais de colegas. Acabo de ver e colo o post sobre a importância do trabalho do psiquiatra Alexander Almeida:

    “O trabalho de pesquisa, debate e divulgação das relações entre espiritualidade e saúde permitiu ao professor do departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da UFJF, Alexander Moreira de Almeida, ter sua biografia publicada pelos tradicionais guias Who’s Who in the World (Quem é Quem no Mundo) e Who’s Who in Medicine and Healthcare (Quem é Quem na Medicina e Saúde). As publicações já existem há 110 anos e têm como objetivo reunir personalidades consideradas líderes influentes em diversas áreas e que colaboraram de modo significativo para o avanço em seus campos de atuação.

  3. André Luzardo

    Beth Barra, ser citado em uma publicação não-científica pouco ou nada fala sobre a qualidade das pesquisas realizadas por essa pessoa. Ainda menos quando a wikipedia tem isso à dizer sobre o processo seletivo dessa revista Who’s Who:

    Tucker Carlson, in an article entitled “The Hall of Lame” that appeared in Forbes Magazine in 1999, wrote that the selection process is neither rigorous nor meaningful, and self nominators and thousands of people not particularly notable are included, such as bowling coaches and landscape architects. Carlson also writes that Marquis makes money selling addresses to direct mail marketers.[7]

    Eu não tenho dificuldade nenhuma em lidar com enfoques diferentes, bem pelo contrário, acharia impressionante se alguém pudesse mostrar evidências de que existe vida após a morte, que médiuns recebem espíritos e que as pessoas são curadas por eles. Um conhecimento desses seria revolucionário! Infelizmente o Alexander não conseguiu mostrar nada disso, e as conclusões que ele tira nos seus artigos não são confirmadas pelas evidências que ele apresenta (quando apresenta). Mas se você acha que eu estou errado por favor mande uma pesquisa contendo evidências que realmente comprovem as conclusões que ele tira. Por exemplo, uma pesquisa que ele ou qualquer outro consegue mostrar que alguém tenha experiências genuinamente espirituais (ou seja, causadas por forças sobrenaturais como espíritos, deuses, etc) e que não sejam simplesmente resultado de sugestão, auto-hipnose, alucinação induzida ou não por substância, psicose, ou qualquer outra causa bem material. Eu fico no aguardo; já vou até preparando a mesa pro jogo do copo!

  4. André Stroppa

    O prezado colega foi pouco prudente ao criticar sem uma análise mais detida. Faço parte do NUPES, não sou espírita e trabalho com epidemiologia. Nenhuma investigação qualitativa foi feita (ainda) no núcleo. A acidez das palavras deixa a sensação de ataque pessoal. Deve ter o seu motivo.

  5. André Luzardo

    Você se engana, não houve ataque pessoal algum. Pelo contrário, fico contente que alguém do NUPES tenha comentado. De fato eu não analisei todos os artigos publicados por todos os membros do NUPES durante toda a existência do mesmo e portanto o trabalho onde vocês conseguem mostrar a existência de experiências genuinamente espirituais me escapou. Nesse caso eu e todo o resto da comunidade científica estamos por fora de uma das maiores descobertas de todos os tempos e eu ficaria incrivelmente agradecido se você pudesse me mandar essa referência.

    No entanto, se essas evidências não existem você poderia fazer a gentileza de me explicar por que publicações no site do NUPES assumem que elas existem? Se você puder, por favor me explique que metodologia científica permite tirar a conclusão de que

    spirit healers often achieve positive results with persons manifesting psychotic symptoms or diagnosed with schizophrenia in that symptoms become less frequent and/or social adjustment improves

    baseado apenas em “patients’ self reports and researchers’ observations?” Acho seguro supor que pessoas que procuram médiuns para tratar de seus problemas psicológicos irão mostrar um alto viés em favor desse tipo de intervenção, sem falar no viés dos próprios pesquisadores. Em nenhuma parte dessa publicação os autores explicam como essas variáveis foram controladas. Eles poderiam ter seguido a prática científica básica na área de atribuir os pacientes a um grupo controle (com tratamento médico) e a um grupo experimental (com tratamento espírita) randômicamente. Por que esse cuidado tão básico não foi tomado?

    Eu realmente gostaria que você pudesse esclarecer esses pontos e assim ajudar o resto da comunidade científica a tomar conhecimento de potenciais descobertas fantásticas. Do contrário eu não consigo ver como estudos com erros metodológicos crassos como os que eu citei, baseados em uma literatura pseudocientífica (Freud, Jung e Alan Kardec abundam) podem contribuir pro desenvolvimento científico brasileiro.

  6. Prezado André Luzardo, já li algumas críticas às pesquisas sobre espiritualidade e saúde, e sobre estados alterados de consciência. Evidentemente, essas críticas, como em qualquer outro campo de pesquisas, sempre existiram e, acima de tudo, devem existir, pois isso é algo intrínseco e necessário à ciência.

    Todavia, as críticas sempre devem ser bem fundamentadas e embasadas, sem o tom jocoso, irônico e desinformado, que, por sinal, eu percebo ao longo do seu texto e dos seus comentários.

    Na minha humilde opinião, você não foi nem um pouco cauteloso, nem prudente, com uma pessoa (Alexander) e com um grupo (NUPES) que, há anos, estão participando de alguns dos mais importantes congressos, do Brasil e do mundo.

    Afinal, se é tão fácil “colocar a luva de boxe e partir pra briga”, eu te pergunto: por acaso você foi à palestra do Alexander, que você mencionou, para debater, discutir, criticar, discordar? (afinal, a ciência é feita disso, não é mesmo?)

    Se você foi, que bom, parabéns, você então deve ter percebido o rigor, a seriedade e o critério com que o Alexander trata o seu trabalho. Ele sempre foi assim em todas as suas apresentações. Suspeito que deve ser por conta disso que ele e o NUPES constantemente estão participando dos maiores eventos do Brasil e do mundo.

    Porém, se você não foi à palestra, eu lamento muito, afinal, o campo de pesquisa em espiritualidade e saúde, e também em estados alterados de consciência, tem sido cada vez mais crescente e ampliado, com grandes profissionais do mundo todo se dedicando a estudá-lo e debatê-lo, seja em eventos, palestras, simpósios, congressos, livros e com publicações de estudos em grandes revistas científicas do mundo.

    Mas, será que você agora vai me jogar o seu ácido e me dizer que qualquer pessoa que se dedique a estudar esses assuntos deva ser queimada nas fogueiras da Academia e ser tratada como alguém que exerce uma “religião camuflada de pseudociência”? Se for assim, francamente, eu nem vou perder o meu tempo de listar para você alguns cientistas que estão estudando esses campos… Eu só posso me limitar a lembrar-lhe que o mundo e a ciência são muito maiores do que “a sua vã filosofia pode suspeitar”…

    Você se propõe ser racionalista, mas as suas próprias colocações, a meu ver, são tão precipitadas e descabidas, que chego até mesmo a pensar que não foram racionalistas, nem mesmo baseadas em evidência (ops, que paradoxo, que contradição)…

    Lembrando que toda postura científica deve ser rigorosa e criteriosa, porém, aberta. E é exatamente isso que a maioria daqueles que se dedicam a estudar espiritualidade e saúde e estados alterados de consciência se propõem e realizam.

    Por fim, só pra provocar, acho engraçado os discursos racionalistas que se julgam absolutamente isentos de qualquer fé ou posição metafísica…

    Sem mais, despeço-me.

    Passar bem.

  7. Janaína Siqueira

    “Centro Espírita Disfarçado de Grupo de Pesquisa na Universidade Federal de Juiz de Fora” -?????????????

    Bem… como disse Jesus: ” Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem …”

    Com certeza é o seu caso.

  8. Adriana Afonso

    André
    Um verdadeiro pesquisador é livre de preconceitos!!!!
    Se você tiver dificuldade de entender nosso trabalho, venha uma tarde conversar conosco no nosso grupo , ou viaje até a Espanha para se inteirar mais do assunto. Será um prazer recebê-lo!!!!
    ” Se Deus é por nós, quem será contra nós?” RM 8,31
    Simpósio Internacional em Psiquiatria e Experiências Religiosas: (Avila, Spain)
    Speakers: Mirna Nagib1, Alexander Moreira-Almeida1, Ilana Pinsky2, Marcos Sanches3, Raul Caetano4, Ronaldo Laranjeira2
    1. Research Center In Spirituality And Health, School Of Medicine, Federal University Of Juiz De Fora (UFJF)
    2. Alcohol and Drugs Research Unit (UNIAD), Department of Psychiatry, Universidade Federal de Sao Paulo (UNIFESP), Sao Paulo, SP, Brazil.
    3. IPSOS REID, Toronto, Canada
    4. Southwestern School of Public Health. University of Texas. Dallas, Texas, USA
    Religiousness and alcohol use in the brazilian population

    Alexandre Correa1, Alexander Moreira-Almeida1, Paulo Menezes2, Homero Vallada3, Marcia Scazufca3
    1. Research Center In Spirituality And Health, School Of Medicine, Federal University of Juiz De Fora (UFJF), Brazil
    2. Department of Preventive Medicine, School of Medicine. USP (University of Sao Paulo), Sao Paulo (SP), Brazil
    3. Department of Psychiatry, School of Medicine. USP (University of Sao Paulo), Sao Paulo (SP), Brazil
    Investigating the role of social support in the association between religiousness and mental health in low income older adults: results from the sao paulo ageing and health study

  9. Letícia Alminhana

    Prezado André Luzardo, sou doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Brasileira da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora. O NUPES é um dos núcleos de pesquisa vinculados à Faculdade de Medicina e é necessário nos questionarmos se uma Universidade Federal estaria comprometida com pesquisas de baixo nível de rigorosidade ou, ainda mais, se a Faculdade de Medicina possui o “Espiritismo” como uma de suas “linhas de pesquisa”.
    Penso que seria muito bom se pudéssemos trocar informações, esclarecer dúvidas e ouvir suas críticas, pois, entre tudo o que li, talvez o que o Nupes e você tenham em comum é a preocupação com o avanço de uma ciência séria e responsável.
    Como pesquisadora, gostaria esclarecer que nossos estudos relacionados à espiritualidade/religiosidade e saúde pretendem apenas observar e compreender melhor o fenômeno humano presente na cultura brasileira que influencia de maneira importante o modo como as pessoas entendem a vida, o mundo e, essencialmente, como isso interfere no comportamento saudável, no comprometimento com um tratamento específico e na diferenciação entre uma crença e um transtorno mental, por exemplo. Por isso, algumas de suas críticas podem ser úteis para nós, desde que, as pesquisas nessa área estão iniciando.
    Veja que estou lhe respondendo sem ataques febris e análises precipitadas, pois isso é o que considero “fazer ciência”.
    Você desconhece a tese de meu orientador, defendida na USP (que espero que não esteja vinculada a nenhum centro Espírita!) e você está fazendo afirmações a respeito de estudos, como o meu, que vem sendo desenvolvidos cuidadosamente há anos, sem entrar em contato e, sequer, ler nossa proposta de pesquisa. Como isso pode auxiliar no avanço da ciência?
    É pena. Suas afirmações sugerem dogma e não ciência. Porque não propor o debate ao invés de atacar? O ataque e a falta de abertura sim, são posturas pseudocientíficas.
    E, por último, só para esclarecer, nenhum de nós está propondo oferecer nenhuma descoberta mágica, estamos tentando estudar um tema óbvio, que por preconceito muitas vezes não tem feito parte de estudos acadêmicos.

    Caso você queira debater, contribuir e fazer ciência, estaremos aqui.

    Letícia

  10. Patrícia Pauli

    Acho complicado desvencilhar esse assunto de religião porque a figura ‘espírito’ surgiu na própria religião ou algum ritual supersticioso (que para mim é a mesma coisa), logo, é um elemento religioso. E isso indica que há influencia de ideologia pessoal neste estudo considerado cientifico.
    Acredito que a ciência exista quando os pressupostos de um objeto de estudo (ou teoria) tenha suas devidas evidências, perceptíveis aos nossos sentidos, que comprovam sua veracidade e não deixam dúvidas de sua existência partindo de um pensamento lógico. Se o pressuposto escapar disso não é ciência, e sim, mera especulação e crenças individuais compartilhadas por viverem em uma cultura que propicia tais experiências.
    Ao que indica, as críticas feitas nesse blog são totalmente cabíveis aos estudos do NUPE. Pelo que vejo estas pesquisas são apenas relatos de observações de determinadas experiências e a interpretação pessoal e superficial do ‘pesquisador’. Esperava que algum comentário a favor desses estudos refutaria tais críticas. Mas infelizmente não foi o caso, apenas mostraram que não conseguem receber críticas e partiram para ataques pessoais (exceto o comentário da Letícia que manteve uma postura sensata). Lamentável!

  11. Tiago Tatton

    Com todo respeito, amiga Patrícia, veja como o seu comentário é descabido. Primeiro: baseado em suas opiniões pessoais, afirma que religião e “crenças superticiosas” são a mesma coisa. Segundo: ignora o básico da filosofia da ciência e pretende dizer que no fazer científico não há influência de crenças pessoais. Isso sim é ultraje científico. Vejamos se, dessa vez, meu comentário será publicado.

  12. Patrícia Pauli

    Bom, pelo que eu percebo, dependendo do ponto-de-vista existem algumas diferenças entre religião e ritual supersticioso e por isso deixei os dois conceitos separados antes dos parênteses.
    Mas, ao que tudo indica (e também na minha opinião, logo, pouco relevante para se tornar foco especificamente desta discussão e por isso está entre parênteses), até mesmo sem muitos aprofundamentos já podemos perceber a relação intrínseca de ambos, basta olharmos o próprio conceito de superstição para percebermos que religião é um conjunto de rituais supersticiosos mais elaborados. Baseado em alguns estudos, que procuram entender a origem de religiões, rituais, magias, superstições (Emilie Durkheim e Marcel Mauss, que discriminam características peculiares e comuns a ambos). E também em observações de pessoas que acreditam que rezar, fazer procissões, pagar promessas fará com que seus objetivos sejam alcançados. Outras também acreditam quando um copo com água se mexeu sem uma causa visível à sensibilidade do nosso olho, é fruto da ação de um espírito. Nesses e em tantos casos parecidos existem tantas as causas possíveis, pra que relegar logo ao sobrenatural? Por ser mais fácil já que desde criança nos ensinam sem que tenhamos escolha?
    Enfim, isso tudo colaborou para minha visão.
    Sobre o segundo ponto: tenho conhecimento sobre a linha filosófica que diz o olhar cientifico ser influenciado pela ideologia pessoal, porém também conheço aquela que defende o contrário. Certamente grande parte dos estudos acaba sendo influenciado pela ideologia pessoal. Se é possível uma neutralidade absoluta em todas as pesquisas cientificas, já não posso afirmar. Mas que o pesquisador deveria se despir o máximo possível dela, disso não tenho dúvidas. Pelo que eu percebo existe uma gradação de influências pessoais nas pesquisas. É justamente essa minha crítica aos estudos do NUPES, que já partem de premissas/pressupostos formulados e não evidenciados. Me parece que tentam enquadrar de qualquer forma as pesquisas na sua visão de mundo e não tentam adaptar sua visão às evidências.
    Minha visão está baseada em indícios e vai se adaptando de acordo com a modificação eles. Se algum dia eu ver um experimento que tenha evidência lógica sobre existência de espíritos, possessão, mudarei sem problemas nenhum. Agora, novamente, já partir do pressuposto/premissa que algo já existe sem evidencias (ex.: existência de espírito) e tentar comprovar, a qualquer custo e com qualquer metodologia, fenômenos (possessão) originados dessa mesma premissa por meio de fatos que poderiam indicar outras causas, seria o que?
    Ou seja, o grande problema aqui seriam as premissas e a metodologia, pois é delas que decorrem as conclusões (verdades ou inverdades).

  13. Adair de Menezes Jr.

    Sr. André Luzardo,

    Pelo que o sr. apresenta na sua crítica ao artigo que encabeça seu texto, o sr. não leu os 135 artigos que foram consultados para a feitura do artigo citado em sua crítica. Se tivesse feito isso, teria visto o quanto um grande número de pesquisadores internacionais estão voltados para esta questão, com todo o rigor exigido pela ciência. Sugiro que o sr faça esta leitura antes de fazer comentários precipitados.

    Adair de Menezes Jr.

  14. é importantissimo ressaltar que a crítica refere-se a qualidade e veracidade de um trabalho, não podemos nos ater a publicar ou pesquisar atos e ideias, infelizmente por conhecer muito bem a ufjf não poderei discordar do sr. André, vários pesquisadores dessa instituição ainda se baseiam em ideias erroneas e possuem uma mentalidade regionalista e não cientifica o que coloca a ufjf a frente de um marketing e aquém das necessidades cientificas, pesquisar é um direito de todos, já usar recurso público para isso deve ser analisado com mais cuidado. certamente um bom discurso é suficiente para convencer mentes menos esclarecidas.
    A comunidade científica precisa de cientistas que se utilizem de evidencias- provas. como estamos lidando numa area em que é incapaz de produzir tal matéria fica ai o subjetivismo, e da mesma forma que o estado utiliza aqueles metodos psicotecnicos subjetivos para avaliar um individuo, a sociedade que beneficiada fica a merce de mentes.

  15. riara barbosa

    A CIÊNCIA BUSCA A VERDADE ENQUANTO NAO COMPAREÇAM COM OUTRA VERDADE , SENDO ASSIM OS CRITICOS PROCURAM MIGALHAS DE ERROS PARA QUE POSSAM CHAMA.LAS DE MENTIRA E COMPROVA.LAS SEM ESFORÇOS DOS PESQUIZADORES ,A VIDA E ASSIM ENQUANTO PERQUNTAMOS OS IGNORANTES JA SABEM TUDO ,MAS A CI~ENCIA NAO DORME E SEU GUADIÃO PSICOLOGO ADAIR DE MENEZES JUNIOR TENHO EU ,TODA A CERTEZA QUE A VERDADE OU MENTIRA SERA UMA GRANDE CONTRIBUIÇAO PARA A HUMANIDADE .PARABENS

  16. do pouco que aprendi nos “bares da vida”, entendo que se possa pensar em ciência de maneira mais dura, fenômenos universais e exatos. Contudo há a possibilidade de ciência com menos rigidez. Neste caso, utilizaremos o exemplo de religião. Quando isto é uma ciência? Quando se pode fazer levantamentos e inferências acerca das reações humanas diante de fenômenos transcendentais. Logo seu objeto de estudo é dado aos sentidos. Quando se tenta explicar científicamente os fenômenos religiosos, parte-se de tendências pessoais, de crer ou não-crer, sem que se deixe de ser uma empresa empírica. Embora, seus resultados sejam tão solúveis, a medida que surja novos pesquisadores, lê-se novas tendências pessoais. E a possibilidade, de garantir-lhe ou não cintificidade não o altera, altera sim a alma do pesquisante.Que pode deparar-se com o inesperado e mudar de idéias. Ou de tendências. Mas, decerto, o que nunca se pode fazer é desconsiderar o outro, a autoridade. Ou então logo o cientista que tem suas “tendências” como verdades universais se equipara ao religioso. Ora, o que me parece distinguir religião de ciência é a possibilidade de questionar. Não se questiona dogmas, mas se questiona, ou ao menos deveria questionar, teorias. E o principal de tudo, o que me incluiu e já me exclui desta discussão: quanta intolerância! Isto me parece muito mais uma discussão religiosa do que científica. Meu deus é o verdadeiro, não o seu.

  17. “Hoje, não há nenhum tipo de fenômeno espiritóide (‘cristais, holismo, alquimia, borra de café, quiromancia, duendes, búzios, amarração para o amor, pirlimpimpim, talismãs, fadas, tarô, simpatia, mel com pétalas de rosas, varinha de condão, cabala, aura, regressão, bruxas, mapa astral, amuletos, adivinhação, figa, feng shui, reiki, numerologia, espelho quebrado [sorte ou azar?], runas, poções do amor, ascendente, Ouija, elixir da vida, gato preto, Hogwarts, pentagrama, sexta-feira 13’) que a Parapsicologia não haja pesquisado amplamente e que não saiba explicar, mas, teoricamente, se houvesse algum fenômeno inexplicável, a conclusão lógica seria a mesma: ignorância não é argumento.” Padre Quevedo (http://www.clap.org.br)

  18. De acordo com informações do próprio autor do texto, André Luzardo, disponíveis em http://lattes.cnpq.br/0934097095159728,
    ele não tem nenhum artigo completo publicado em periódico e não chegou a concluir sua graduação em Psicologia. Segundo o currículo, não tem experiência profissional; só atividades de aluno de graduação. Não tem mérito científico algum para discutir este assunto. Este website (racionalistasusp) utiliza o nome da USP para divulgar opiniões sem mérito científico?

  19. O sr. André Luzardo age exatamente como os religiosos da inquisição agiram no passado! Intolerância, radicalismo e rigidez de pensamento. A história nos mostra que isso “engessa” qualquer avanço científico. Antes de atacar, é preciso conhecer o assunto alvo da crítica e fica claro no seu texto que o sr. não se deu ao trabalho de fazer isso.

  20. “O diálogo com quem já foi para outro mundo é uma das bases do espiritismo, religião que tem origem na França do século XIX, mas floresceu unicamente no Brasil.” Trecho da reportagem “O Brasil esotérico”. Fonte: Veja/Especial, Edição 2182, 15/09/2010, páginas 134/144.
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    “Não há rebanhos espíritas significativos em nenhum outro lugar do planeta — a não ser em países com grande concentração de imigrantes brasileiros, como o Japão e os Estados Unidos. Em seu país de origem (França), o espiritismo é confundido com bruxaria.” Trecho da reportagem “O Brasil esotérico”. Fonte: Veja/Especial, Edição 2182, 15/09/2010, páginas 134/144.
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    “‘O espiritismo atrai muitos praticantes católicos no Brasil por não se apresentar como uma religião concorrente, que exige um rompimento com a Igreja Católica, por ter poucos dogmas e nenhuma hierarquia’, diz o sociólogo Antônio Flávio Pierucci, especialista em religiões da Universidade de São Paulo.” Trecho da reportagem “O Brasil esotérico”. Fonte: Veja/Especial, Edição 2182, 15/09/2010, páginas 134/144.
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    “O espiritismo foi codificado em 1857 pelo pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail, vulgo Allan Kardec. Na França, Kardec é considerado um pensador de pouca importância por não ter dado nenhuma contribuição à história da filosofia. No Brasil, suas teorias encontraram terreno fértil numa sociedade habituada a conviver com a crença nos espíritos e na reencarnação.” Trecho da reportagem “O Brasil esotérico”. Fonte: Veja/Especial, Edição 2182, 15/09/2010, páginas 134/144.

  21. Adão de Araujo

    Este tal sr. André Luzardo é simplesmente RISÍVEL !!! KKKKKKKKKKKKKKK….

  22. Caro André

    Vejo que falar sem conhecer é bastante complicado, haja vista, a enxurrada de oposições que você recebeu.
    NÃO ASSISTI E NÃO GOSTEI, é de longe a pior crítica que conheço.
    Tenho como base extremamente sólida que, apesar das centenas de crenças religiosas, existe uma verdade por trás de tudo, e essa verdade não é pessoal, não é de nenhum grupo específico, é apenas o mecanismo funcionando. Tal mecanismo não depende da sua crença ou não, não depende de adoradores nem de descobertas científicas ou não, ele simplesmente funciona.
    A TERRA JÁ FOI O CENTRO DO UNIVERSO…
    agor

  23. agora ela é simplesmente um planeta em torno do sol.
    Acho que seria prudente você estudar um pouco mais, ou muito mais, antes de deitar leviandade sobre outros estudiosos e pesquisadores.
    Temos aproximadamente 100 anos de pesquisas mais profundas sobre alguns assuntos, porque antes não era possível, as cabeças rolavam…
    Você acha que já sabe tudo? Que este assunto está esgotado?
    É obvio que você nunca saiu do seu corpo enquanto dormindo, é claro como o sol que você nunca viu um espírito, uma consciex (consciência extrafísica), se já tivesse vivenciado uma experiência LÙCIDA deste padrão, jamais iria atacar pedras. Talvez você tenha medo, muito medo de dar de cara com isso, então ataca.
    S

  24. Sou psicólogo,pesquisador e ATEU, mas não sou nem cego nem tolo, já vi e já tratei pacientes com possessão (nada de demoníaco, faça o favor de não assistir filmes idiotas), mudam o tom de voz, mudam todo o padrão e falam do “dono do corpo” e o que desejam ali. Depois de algum tempo volta o paciente, uma questão de minutos depois. Se você se aprofundar bastante pode descobrir que sua verdade “não é o centro do universo”, nem sequer passa perto. Procure olhar com os olhos do cientista verdadeiro, o seu está repleto de preconceitos.
    Grande abraço
    Gessé

  25. Cara Patrícia Pauli

    Observei que você busca defender o André em suas colocações,mas gostaria de observar que, entre as crenças que somos “lavados” a crer desde nossa infância, sem ter nenhuma defesa psíquica contra tais lavagens cerebrais, e nossa incipiente e engatinhante ciência existe, uma distância ainda colossal. Também não gosto das colocações impostas pela biblia das quais não podemos discordar sem ter que sofrer eternamente naquele local mega aquecido das profundezas abissais, sendo assim, eu te pergunto:
    – onde está a verdade?
    – de onde viemos realmente?
    – para onde iremos?

  26. continuação:
    Em algum lugar deve haver a verdade real, simples, objetiva que vai funcionar para todos, absolutamente todos.
    O que eu sei, pela minha própria vivência, é que o espiritismo de Alan kardek, retirando de lá toda religiosidade, deus e Jesus, estão muito perto desta realidade que falamos. Pesquisador desde os 15 anos de idade, já se vão 40 anos disso. Quer queiramos ou não, o filme Sexto Sentido, Nosso Lar, e outros sérios, são a pura realidade.
    pesquise sobre conscienciologia, tem muita coisa lá, totalmente areligiosa.
    Abraço
    Gessé Antunes

  27. “Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”

    LUIZ ROBERTO TURATTI
    [http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=TURATTI].

  28. Andre Cavalcante

    Caríssima Patrícia,

    “Acho complicado desvencilhar esse assunto de religião porque a figura ‘espírito’ surgiu na própria religião ou algum ritual supersticioso (que para mim é a mesma coisa), logo, é um elemento religioso. E isso indica que há influencia de ideologia pessoal neste estudo considerado cientifico.”

    Em Ciências Humanas há que levar em consideração as crenças tanto do observador quanto do observado, faz parte da própria definição de ciência humana (vide Weber).

    Por outro lado, o que você colocou sobre espírito esta incorreto. O materialismo também fala em espírito humano, somente que o coloca como efeito da aglomeração da matéria em determinado nível de complexidade. (A respeito de complexidade e pensamento complexo vide Edgar Morin).

    “Acredito que a ciência exista quando os pressupostos de um objeto de estudo (ou teoria) tenha suas devidas evidências, perceptíveis aos nossos sentidos, que comprovam sua veracidade e não deixam dúvidas de sua existência partindo de um pensamento lógico.”

    Se você continuar a pensar assim vai ficar desapontada: os grandes avanços do séc. XX em termos de ciências naturais foram feitos baseados em “mundo invisíveis” (Marcelo Gleiser), os quais nenhum impacto tem sobre os nossos “sentidos”. Só os podermos perceber através de meios indiretos (equipamentos) e pelo pensamento (teorias).

    “Se o pressuposto escapar disso não é ciência, e sim, mera especulação e crenças individuais compartilhadas por viverem em uma cultura que propicia tais experiências.”

    Se o pressuposto é escapar disso, NADA do que utilizas hoje, inclusive o seu computador que usou para escrever sua resposta, pode ser considerado científico, segundo a vossa definição.

    Críticas aos centros e núcleos de pesquisas nas Universidades brasileiras não são novidade. Em verdade são até bem vindas. É necessário sempre melhorar a qualidade, o rigor científico etc. Só a discussão que você, assim como o do Sr. André mostram, é que não escapa a um certo rigor científico. Mas bolas, estamos em um blog! Porque o Sr. André não escreve um artigo refutando o artigo do NUPE e publicando em uma revista analisada pelos pares? Aí sim, é ciência. Tudo que colocou no blog é, na melhor das hipóteses, falação!

    Abraços

  29. Achei curioso a Springer lançar o seguinte livro:
    http://www.springer.com/psychology/cognitive+psychology/book/978-1-4614-0646-4
    do qual o criticado é co-autor.

    Sugiro analisar, então, esse trabalho.

    Afinal, que quimeras são essas que têm sido seriamente estudadas?

  30. Qualquer cientista com uma ideia revolucionária, e contrária ao paradigma vigente em um dado momento da sociedade, enfrentará preconceitos arraigados. Assim como as ideias científicas baseadas na razão e na experimentação encararam os dogmas de concílios religiosos da idade média, o materialismo promissor e utópico do positivismo, do marxismo e do utilitarismo da idade moderna estão sendo enfrentados por evidências contrárias ao materialismo. A ciência não deve ser confundida com materialismo, que por sua vez deve ser entendido como uma doutrina metafísica que tenta reduzir tudo que existe no universo à matéria (reducionismo). A própria definição de matéria precisou se modificar para incluir os fótons, que são desprovidos de massa. A teoria da relatividade e a teoria quântica também forçaram a física a rever o conceito de matéria. Ora, se segundo o materialismo tudo que existe no universo é material, o que acontece com os 95% de matéria/energia escura? O materialismo, portanto, nada mais é que matéria de fé, de dogma e de pressuposições. Por isso trata de excluir e classificar como impossível tudo que não se enquadra dentro da sua estreita visão. É justamente a estreiteza da visão humana, agora literalmente, que impede que enxerguemos além do tosco sentido óptico capaz de perceber ondas na faixa de comprimento de onda de apenas 400 a 700nm. Vários cientistas no passado e no presente enfrentaram dogmas semelhantes: conceito de terra plana versus terra esférica, heliocentrismo versus geocentrismo, deriva continental, evolução versus criacionismo. Louis Pasteur foi ridicularizado por hipotetizar que germes poderiam ser responsáveis pelas infecções. Como as primeiras bactérias só foram observas por Robert Koch, quando um instrumento adequado foi criado, Pasteur era considerado insano por pressupor que criaturas invisíveis pudessem existir. O mesmo se deu com Ignaz Semmelweis que terminou seus dias num hospício por empregar uma casuística (estatística) contra a soberba. Sem contar na descoberta do Helycobacter pylori como agente etiológico da doença ulcerosa péptica, ou da neoangiogênese neoplásica de Judah Folkman. O materialismo promissor tenta colocar em descobertas futuras (baseada em crenças pessoais) a descoberta de algo inusitado para contrariar as evidências irrefutáveis em relação a natureza da consciência como não sendo um epifenômeno de redes neurais (monismo materialista). Não obstante, o cérebro parece mais como transmissor (rádio) e não como produtor de consciência (self ou ego, free will ou livre arbítrio). O determinismo genético e ambiental contesta a existência do livro arbítrio (psicologia evolucionista) e determina que é uma ilusão. Portanto os desvios de conduta são escusáveis a medida em que não há culpa nem tampouco responsabilidade pelas ações (resultado da ação randomizada dos genes e pela influência do ambiente). Estudos como o do cardiologista Pim Van Lommel, do pneumologista Sam Parnia, do psiquiatra Peter Fenwick, do oncologista Jeffrey Long, do neurocientista Mario Bereaugard vem demonstrado que nas experiências de quase-morte (EQM) a consciência e o cérebro se separam e depois tornam a se unir. Renè Descartes e ainda os prêmios Nobel de fisiologia, os neurocientistas John Eccler e Wilder Penfield afirmam que a consciência não é um produto do cérebro, mas algo imaterial e independente. Pode ser vaga a ideia de imaterial, mas é só compararmos com a força gravitacional e o campo eletromagnético: são imateriais, não podemos vê-los, não tem massa, mas existem e podemos perceber sua existência pelo deslocamento da matéria. O mesmo se dá com a consciência, que embora não possamos medir, tal como ocorre com o campo gravitacional, podemos perceber tal como percebemos a gravidade. Portanto não há nada de pseudocientífico em ideias contrárias ao materialismo. São perfeitamente racionais e explicam uma grande natureza de fenômenos não explicadas pela doutrina materialista, sendo consideradas como fora da natureza ou sobre naturais. Os cientistas não-materialistas não acreditam no sobrenatural, tal como certamente ocorre com o Dr. Alexander Moreira-Almeida, pois acreditam que tudo está na natureza e pode ser investigado quando se deixam soltar os grilhões do dogma que impedem o livre pensar e o livre investigar simplesmente por negar o que não se enquadra na sua definição de mundo natural.
    Emanuel Burck dos Santos, médico urologista do HCPA, cirurgião de transplantes do HCPA, graduado pela faculdade de medicina pela UFRGS, residência em cirurgia e em urologia pelo HCPA, mestre em cirurgia pela UFRGS, fellow em uro-oncologia pela Wayne State University School of Medicine, Detroit, MI, doutorando em cirurgia pela UFRGS, membro titular e especialista pela SBU.

  31. O grande uspiano, caso não saiba o Dr. Alexander Moreira de Almeida é doutor pela Faculdade de Medicina da USP. As vezes é bom dar uma olhada debaixo do próprio tapete.

  32. Caro Eve,

    Você está certo, e a minha crítica a ele mostra que nem todo mundo que estuda na USP pensa da mesma maneira. Aliás, o fato de que ex-alunos da USP conseguem criticar as atividades de outros ex-alunos da USP mostra que não há tanto motivo para depressão. Eu até arriscaria dizer que casos como esse do Alexander são raros. A raridade no entanto não justifica que sejamos tolerantes.

    E por favor baseie seus argumentos em evidências. Parece que a maioria dos comentários nesse post se baseiam em argumentos de autoridade. Mostre evidências sólidas de que as afirmações do Alexander sobre a existência de fenômenos paranormais são de fato verdadeiras. Até agora não vi nenhum comentário que tenha conseguido fazer isso.

  33. André Cavalcante

    Engraçado, André Luzardo,

    Você diz que a maioria dos comentários neste artigo se baseiam em argumentos de autoridade. E ainda clama por evidências sólidas dos fenômenos paranormais.

    Você leu o post do Emanuel? Parece que não.

    Não temos espaço aqui para os textos, os quais, se você realmente for um pesquisador (como pode ser inferido de seu comentário) irá ao menos ler (o certo seria estudar). Temos mais 200 anos de observações feitas por cientistas ao redor do mundo sobre a paranormalidade. De fato há mais fortes evidências de fenômenos paranormais do que cientistas capazes de explicá-los somente pela doutrina materialista (que é uma doutrina absolutamente dogmática).

    Para citar somente alguns: Charles Richeut, William Crooks (que produziu fotos de espíritos materializados), Cesare Lombroso e vários outros, no século passado.

    Pesquisas com a médiuns russos, em especial, em Nina Kulargina, feitas por Eduard Nemov, mostram claramente fenômenos de natureza parapsicológica.

    No Brasil citamos Ricardo de Bernardi com vários casos de reencarnação e Ernani Guimarães Andrade, com pesquisas em psicobiofísica. Sem falar no maior médium do Brasil, que detratores reconheceram: ou se acreditava que seus textos viriam dos grandes poetas das literaturas brasileira e portuguesa depois de mortos ou teríamos que colocar um médium que era um simples escriturário do Ministério da Agricultura, na cadeira número 1 da Academia.

    Bem mais recente, Stanley Koren (que se diz não crente), criou um capacete que estimula certas áreas no cérebro e o fenômeno produzido é o fenômeno de emancipação da alma. Ele tenta explicar o fenômeno como um “deslocamento da percepção espaço-temporal, provocada no lobo temporal pelos fortes campos magnéticos aplicados” e mais um monte de outras coisas. Engraçado é que os pontos estimulados e o tipo de estímulo (magnético) são os mesmos que Charles Richet dizia magnetizar 2 séculos antes, quase que comprovando as teses de Richet. É claro que a academia ainda não aceitou nem uma explicação, nem outra, pois, neste caso, é melhor ficar em cima do muro e dizer que a paranormalidade ainda não foi nem provada, nem refutada.

    Todos eles produziram dezenas ou centenas de casos paranormais que DEVEM ser estudados por todos aqueles que se interessam por estes assuntos.

    Antes de abraçar as ideias pré-concebidas e preconceituosas sobre o tema, é relevante saber o que há de sério já escrito sobre o assunto. Caso contrário é desonestidade intelectual.

    A natureza nos mostra que há duas vertentes em todos os fenômenos inteligentes: ação da vontade e que essa vontade é independe da matéria. As pesquisas recentes do Miguel Nicolelis mostram que a vontade pode controlar um corpo artificial tal qual controla o próprio corpo. Do ponto de vista da engenharia é uma aplicação de tecnologias assistivas em último grau. De fato, já há gente falando “do fim da morte” pela possibiliade, em pouco mais de 1 século, do download da consciência em corpos novos quando o antigo desgastasse. Mas, do ponto de vista filosófico, é o fim do império da matéria sobre o espírito.

    Vejam o que já se conquistou no mundo nestes últimos séculos com o estudo somente da matéria e imaginem o que virá com o estudo sistemático do lado espiritual…

    Aliás, cabe a você agora, apresentar evidências concretas que o fenômeno mediúnico não existe. E olha que você leva uma vantagem enorme aos que querem provar que o fenômeno é verdadeiro, pois Einstein já disse: “nem todas as experiências do mundo podem me dizer que eu esteja certo, mas uma única tem o poder de provar que eu estou errado”.

  34. Caro André Cavalcante,

    Você me dá a impressão de alguém que nunca viu os argumentos contra a sua posição. Você cita vários exemplos antíquissimos de supostas manifestações sobrenaturais que já foram desmentidos ad nauseum desde a época que surgiram. Fotos de espíritos materializados? Existem tantas dessas quanto de UFOs, E.T.s, pé-grande, monstro de Loch Ness, sereias, etc. Sem muito esforço é possível produzir fotos ‘realísticas’ de quase qualquer coisa. Para mais exemplos veja este ótimo site em português: http://www.ceticismoaberto.com/

    Cartas e textos psicografados são também incrivelmente simples de se produzir sem qualquer recurso ao sobrenatural. Os ingredientes são sempre os mesmos: escreva algo vago, ambíguo, que dê margem para diversas interpretações e as pessoas vão sempre achar partes que se encaixam ‘perfeitamente’ na sua vida e ignorar as partes contraditórias. Quer escrever uma carta psicografada ainda mais detalhada? Não tem problema, é só pesquisar um pouquinho da vida da pessoa que vai receber a carta, qualquer detalhe, se ela é casada ou não, o nome de algum parente, etc. Detalhes que podem ser facilmente obtidos em uma conversa ‘inocente’ com um vizinho, amigo ou parente, ou mesmo em uma breve entrevista com o próprio destinatário da carta, ainda mais em vilarejos ou cidades pequenas, examente o tipo de lugar que médiuns como Chico Xavier adoram.

    Essa noção de ‘materialismo’ parece surgir toda hora no discurso de espíritas. O raciocínio parece ser o seguinte: nem tudo é composto de matéria, algumas coisas são imateriais, a alma é algo imaterial, logo a alma existe. Essa é uma conclusão falaciosa. Note que primeiro seria necessário demonstrar as duas primeiras afirmações, que ‘nem tudo é composto de matéria’ e que ‘a alma é imaterial’. Mesmo com essas duas afirmações demonstradas, a inferência seria falaciosa, pois o fato de que existem coisas imateriais não comprova a existência de uma classe específica de fenômeno imaterial, nomeadamente espíritos.

    Você leva essa associação entre imaterialismo e espiritismo em um nível fantástico quando menciona as pesquisas com interface homem-máquina do Nicolelis. Me pareceu que você tenta mostrar que essas pesquisas ‘comprovam’ a imaterialidade da alma. É isso que você pensa mesmo? Se for, isso é uma afirmação fantástica, eu nunca tinha visto essa interpretação antes.

  35. Andre Cavalcante

    Caro Xará,

    Contra os seus argumentos, só lhe peço que ao menos leia o material que você diz que foi ad nausea desmentido, caso contrário, não estarás sendo cético, mas crítico, e o pior, pré-conceituoso. Dizer que as fotos obtidas por William Crooks são fotos irreais ou armações é, no mínimo, preconceituoso, para não dizer desonesto mesmo, de sua parte. Negar que Chico Xavier entrava em transe é ignorar seu eletroencefalograma e dizer que, de alguma forma, ele conseguiu enganar a máquina, coisa sim absolutamente incrível (A propósito, em um de seus fenômenos, o dito médium conseguiu escrever em inglês com uma mão, falar alemão, escrever em uma outra língua que não me recordo agora com a mão esquerda, com um detalhe, de forma especular – se é caso de prestidigitação, então ele deveria ter ganho muito mais dinheiro que Roudine – oops, este morreu rico, enquanto o Chico morreu pobre, que diferença, não?!).

    É incrível que a “desculpa” para o que eles simplesmente não querem aceitar é: é fraude! Sem, ao menos se dar o trabalho de analisar a tal da fraude.

    Uma sugestão amiga: leia e estude o alvo de seus argumentos, antes de querer argumentar sobre qualquer coisa.

    Veja que citei dois casos de pesquisas cientificas, feitas por gente que se diz materialista, mas que, no final, tentem muito mais ao espiritual do que ao material.

    As pesquisas com IA são de especial importância porque, a medida que mostram o nascimento e o desenvolvimento do que consideramos inteligência fora do homem e com base em um substrato material que é absolutamente mutável, prova-se, com experimentações absolutamente controladas, a independência da dita inteligência do arcabouço material. Software NÃO depende do computador que o executa!

    Veja que o problema não é o objetivo da pesquisa do Nicolelis em si, que nada tem a ver com a espiritualidade, (aliás, se você lhe perguntar ele vai te dizer que és louco por fazer tal associação), mas suas consequências lógicas. Foi como a teoria quântica, cujo objetivo não tinha nada de filosófico, mas cujas consequências, quando visualizadas pelos pesquisadores são estarrecedoras, porque acabam com qualquer base para um mundo “real”.

    A propósito, o principal ponto do materialismo é que a inteligência é consequência da agregação da matéria. Uma vez mostrada que a inteligência independe do arcabouço que o contém, derrubada está a tese materialista, pois ainda é necessário um arcabouço para a inteligência, que no caso não seria material.

    Da mesma forma, o capacete de Deus, mostra que os pontos no cérebro sede ou alvo do fenômeno paranormal, há muito apregoados pelos magnetizadores, de fato não só existem, como podem ser estudados em ambientes absolutamente controlados. Mais uma vez, derrubando as teses materialista, base da pesquisa, diga-se de passagem.

    Se uma foto tirada em um ambiente absolutamente controlado, ou um estímulo magnético que produz um desdobramento, ou ação da vontade fora do arcabouço material que, teoricamente, a contém, para você não mostram que a inteligência (a vontade) independe da matéria, então ou você é verdadeiramente ignorante sobre o tema (o que tem cura), ou então é desonestidade intelectual (o que não tem cura).

    Uma coisa é desconfiar, o cientista sempre desconfia. Outra coisa é ser orgulhoso, por achar que já sabe de tudo das leis do Universo e que nada mais há além daquilo que sua parca inteligência possa abarcar. Mais uma vez, estude antes de discutir.

    Aliás, o meu “desafio” está de pé: mostre que o fenômeno mediúnico, que não seja fraude, obviamente, isto é, gerado em um ambiente controlado, não existe, isto é, mostre que a vontade que opera o fenômeno é inerente à matéria! (vai ser difícil você provar que uma caneta, que escreve sozinha, tenha neurônios para pensar…)

    Encerro aqui a minha participação neste artigo, uma vez que o autor do mesmo já foi severamente castigado por propor que um “colega” utilizava de pseudo-ciência, apesar de o dito pesquisador ter publicações em várias revistas científicas conceituadas, verificadas pelos pares, e participações em livros também conceituados, enquanto o autor do blog mal consegue se manter entre uma graduação e uma pós.

  36. Caro André Cavalcante,

    Obrigado pelos comentários. Para que eu possa construir uma resposta peço que por favor aponte para os casos que considera serem as mais importantes provas da existência de espíritos. Pelo que você diz existem muitos e eu teria todo prazer em analisar um por um mas outras obrigações me forçam a ser breve. Portanto faço as seguintes perguntas: 1) Qual é o caso (dois no máximo) que considera ser a prova mais importante da existência de espíritos? 2) Quais são as evidências ou argumentos que seriam suficientes para convencê-lo do contrário? Tenho certeza que vai concordar com a importancia dessas duas perguntas, principalmente com a segunda. Se nenhum argumento conseguiria convencê-lo do contrário então a sua posição é dogmática, o que você me assegura que não é.

    No meu caso, eu seria convencido se fosse apresentado a um fenomeno paranormal específico (mediunidade por exemplo) que ocorresse em condições controladas e que fosse reproduzido várias vezes em diferentes laboratórios independentes ao redor do mundo, exatamente como o caso da caneta que escreve sozinha que você mencionou. Se você conhece um caso assim por favor me mande as publicações relevantes e, se realmente todos os cuidados razoáveis foram tomados, eu vou com certeza não só mudar minha opinião como também me dedicar a pesquisa sobre o paranormal.

    O mesmo vale, claro, para todos os outros comentaristas deste post.

    Abraço,
    André

  37. CROOKES, POSIÇÃO CIENTÍFICA – RETRATOU-SE OU FOI CALUNIADO?!

    Sir Willian Crookes (1832-1919) foi um destacado sábio em Física e Química. Um dos primeiros pesquisadores que enveredou pela Metapsíquica. Suas pesquisas foram muito conscienciosas e um marco indelével nessa ciência.

    É citado frequentemente pelos espíritas…

    … mas uma coisa é aceitar os fenômenos e outra, a interpretação espírita!

    (…) Crookes já estava idoso e ainda não encontrara nenhuma prova convincente a favor do espiritismo, apesar de desejá-lo e sentir-se atraído a essa interpretação. Alguns de seus amigos estavam se deixando arrastar pelo rápido progresso da superstição espírita. Numa carta ao Dr. J.-J. Walsh explicava: “Inclino-me a acreditar que muitos dos meus amigos tenha recebido, como declaram, as provas desejadas, e eu próprio frequentemente me tenho inclinado para essa convicção (…). Tudo quanto me interessa, é que seres invisíveis e inteligentes dizem que são espíritos de pessoas mortas, mas nunca tive provas de que sejam realmente as pessoas que dizem ser, como as exigia, para que pudesse acreditá-lo”. (WALSH, James-Joseph: Spiritualism a Fake, New York, Appleton Century, 1915, p. 81 – Cfr. BROFFERIO, A.: Fur den Spiritismus, Leipzig, 1894, p. 319. Tradução: Per lo Spiritismo, 2.ª edição, Torino, Bocca, 1903).

    Portanto, Crookes deve sair da lista dos sábios que aderiram ao espiritismo.

    Como se vê, Crookes na sua época só dispunha de dois argumentos. Um negativo: nada prova que sejam os espíritos dos mortos. E outro argumento lógico: “depende da presença do vivo”, é portanto razoável deduzir que a força exteriorizada tem a mesma origem que a força interior: o vivo. Hoje, como vimos, não só esse argumento lógico avolumou-se, como a Metapsíquica e a Parapsicologia (http://www.clap.org.br) também acumularam muitas provas positivas de que se trata dos vivos, e negativas de que não podem ser os mortos.

    Fonte: “Palavra de Iahweh”, Oscar González-Quevedo, S.J., 1.ª edição, São Paulo, Loyola, 1993, p. 200 s., volume 5 de “Os Mortos Interferem no Mundo?”.

    ________________________________________________

    “Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”

    LUIZ ROBERTO TURATTI
    (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=TURATTI).

  38. Andre Cavalcante

    “Para que eu possa construir uma resposta peço que por favor aponte para os casos que considera serem as mais importantes provas da existência de espíritos…
    1) Qual é o caso (dois no máximo) que considera ser a prova mais importante da existência de espíritos? 2) Quais são as evidências ou argumentos que seriam suficientes para convencê-lo do contrário?”

    Quem sou eu para pedir provas que possam ME convençam? A questão da probabilidade é feita em termos filosóficos, através do raciocínio, e empírico, através de demonstrações.

    Eu posso aceitar algo, mas se eu estou sozinho, então muito provavelmente é questão de fé.

    E não, não considero nenhuma das suas questões relevantes para o debate em questão, porque o problema não é de convencimento, mas de lógica.

    Por exemplo: o Sr. Luiz Turatti, coloca, com todas as letras, que as pesquisas do Sr William Crooks foi séria. Ora bolas, ele fotografou um espírito materializado. Reconhecer que isto é uma pesquisa séria implica necessariamente em reconhecer que espíritos existem e INDEPEMDEM do corpo. Esse é ponto, se a origem é do “vivo” ou do “morto” é outra discussão.

    “No meu caso, eu seria convencido se fosse apresentado a um fenomeno paranormal específico (mediunidade por exemplo) que ocorresse em condições controladas e que fosse reproduzido várias vezes em diferentes laboratórios independentes ao redor do mundo, exatamente como o caso da caneta que escreve sozinha que você mencionou. ”

    Cara, você é risível. Vou citar uma pessoa que se diz ateia, mas ao menos tem cérebro pra pensar. Em uma discussão similar ele disse ao interlocutor: “Se você não nunca ouviu falar em algo, não quer dizer que esse algo não exista ou seja inviável. Você é completamente ignorante à respeito de toda uma complexa teoria. Se quer criticar algo, vá no mínimo tomar conhecimento do que seja esse algo.”

    Faço minhas as suas palavras: Allan Kardec definiu que o único critério de verdade dentro do espiritismo deveria ser o mesmo aplicado para as ciências da época: fenômenos produzidos por diferentes espíritos, através de diferentes médiuns, mas que mostrasse, se não quanto a forma, mas quanto ao fundo, as mesmas verdades.

    Fenômenos parapsicológicos são produzidos de maneira diária no Brasil e no mundo. Só não os estuda ou não os vê quem não quer. O material produzido implica em toda uma teoria complexa, que requer estudos profundos e por muito tempo para quem queira se dedicar ao assunto.

    Por fim, uma frase de Kardec: “Se não tem tempo para uma coisa, não se meta com ela.”

    Agora, de fato, encerro minha participação. Não mais responderei.

    Abraços.

  39. O que eu transcrevi foi que “Sir Willian Crookes (1832-1919) foi um destacado sábio em Física e Química. Um dos primeiros pesquisadores que enveredou pela Metapsíquica. Suas pesquisas foram muito conscienciosas e um marco indelével nessa ciência.”

    Só isso! Portanto, em momento algum ficou avalizado em minha postagem que “ele fotografou um espírito materializado” nos moldes do espiritismo, o que é impossível, irrisório, nos dias atuais, isto é, para bom entendedor.

  40. Caro Andre Cavalcante,

    Se voce se nega a responder as duas perguntas simples que fiz entao infelizmente nao ha pq continuar a discussao. De fato essa nossa breve discussao ilustra muito bem como funcionam discussoes com espiritas em geral. O padrao eh sempre o mesmo: 1) espirita afirma ter provas cientificas da existencia de fenomenos paranormais; 2) interlocutor pede para ver essas provas; 3) espirita relata casos isolados de suposta mediunidade, ou seja, evidencia anedotica; 4) interlocutor pede provas cientificas, ou seja, reproduziveis em ambiente controlado por varios laboratorios independentes; 5) espirita desconversa, tenta redefinir o conceito de ‘prova cientifica’ e apela pra teorias da conspiracao — casos de mediunidade existem mas os cientistas se negam a estuda-los por medo, dogmatismo, etc.

    Ora, na ciencia o premio maior sao as descobertas. E quanto mais revolucionaria a descoberta, melhor. Sendo assim eh dificil entender como qualquer cientista se negaria a estudar um fenomeno com potencial tao revolucionario como a mediunidade. Se mediunidade existe, eu pessoalmente quero meu nome no paper que a comprova. Infelizmente, anos de investigacao cientifica produziram sempre resultados negativos. Quem se mostra dogmatico e intransigente sao na verdade os espiritas, ja que se recusam a aceitar esses resultados negativos preferindo, ao inves, deturpar o conceito de evidencia cientifica na tentativa de validar suas evidencias anedoticas de mediuns, reencarnacoes, materializacoes, etc.

    Abraco, Andre

  41. Pois eh Luiz, foi isso que eu tambem tinha entendido originalmente. Imaginei que o Cavalcante tinha te interpretado mal e por isso nem fiz mencao ao seu comentario.

    Abraço, Andre

  42. Acho que se informar sobre esse link será do interesse do senhor Luzardo…
    Não sei se só existe bobagem nessa linha de estudo, pesquisa e investigação…

    http://forms.apa.org/convention/participant.cfm?session=816

  43. Ah sim, obrigado pelo link Juninho. Stanley Krippner, chair da sessao essa, eh uma figura um tanto enigmatica. Ele mesmo admite nao haver nenhuma evidencia cientifica de fenomenos paranormais:

    Since Charles Richet first applied statistics to psychical research [in 1884], no experimental procedure has emerged which would invariably produce the same results, no matter who followed it. Furthermore, no mechanism underlying [psychic phenomena] has been discovered…. Finally, no practical use of ESP or psychokinesis has been validated by laboratory research. [http://www.sfweekly.com/content/printVersion/3052305/]

    Stanley eh famoso por investigar supostos casos de mediunidade, inclusive no Brasil, seguindo uma metodologia mais rigorosa. Apesar de reconhecer a falta de evidencias convincentes ele mesmo assim continua ativamente tentando procura-las, negando que paranormalidade seja um assunto encerrado. Essa eh uma atitude ateh certo modo respeitavel cientificamente desde que ele continue a empregar metodos rigorosos de investigacao. No entanto com isso ele acaba oferecendo uma plataforma para outros investigadores menos rigorosos e/ou charlatoes que, por sua vez, usam a oportunidade para difundir asneiras.

    No caso da sessao que voce mandou, note que nao ha nenhuma apresentacao de evidencias cientificas. Sao discussoes supostamente filosoficas sobre materialismo e relacao mente-corpo. Se voce tem interesse por discussoes desse tipo recomendo autores de filosofia da mente como Daniel Dennet, Patricia Churchland, John Searle, David Chalmers e Jerry Fodor.

    Abraco, Andre

  44. Maurício Girardi Schappo

    Tudo que é paranormal ou metafísico é porque a ciência ainda não explica. Basta dar uma olhada em todos os deuses que caíram por água a baixo na história da humanidade. Entendemos trovões, chuva, sol, lua, raios, secas, rios, etc… Então nada disso é, mais, “metafísico” e passou a ser físico e objetivo.

    Não é um defeito da ciência não ter respostas, é uma qualidade de uma construção humana. Não temos respostas para tudo, mas buscamos por ela. Os cientistas trabalham duro para responder perguntas (e, principalmente, gerar novas dúvidas), então, por favor, caro André Cavalcante, não desmoralize grandes nomes como o de Miguel Nicolelis.

    Abraços!

  45. Maurício Girardi Schappo

    O Emanuel falou tanto de física mas nem físico é… Pode isso, Arnaldo?

  46. Andre Cavalcante

    Caro Turatti,

    Você escreveu:

    “Como se vê, Crookes na sua época só dispunha de dois argumentos. Um negativo: nada prova que sejam os espíritos dos mortos. E outro argumento lógico: “depende da presença do vivo”, é portanto razoável deduzir que a força exteriorizada tem a mesma origem que a força interior: o vivo. Hoje, como vimos, não só esse argumento lógico avolumou-se, como a Metapsíquica e a Parapsicologia (http://www.clap.org.br) também acumularam muitas provas positivas de que se trata dos vivos, e negativas de que não podem ser os mortos.”

    Eu escrevi:

    “Por exemplo: o Sr. Luiz Turatti, coloca, com todas as letras, que as pesquisas do Sr William Crooks foi séria. Ora bolas, ele fotografou um espírito materializado. Reconhecer que isto é uma pesquisa séria implica necessariamente em reconhecer que espíritos existem e INDEPENDEM do corpo. Esse é ponto, se a origem é do “vivo” ou do “morto” é outra discussão.”

    Depois você escreveu:

    “O que eu transcrevi foi que “Sir Willian Crookes (1832-1919) foi um destacado sábio em Física e Química. Um dos primeiros pesquisadores que enveredou pela Metapsíquica. Suas pesquisas foram muito conscienciosas e um marco indelével nessa ciência.”

    Só isso! Portanto, em momento algum ficou avalizado em minha postagem que “ele fotografou um espírito materializado” nos moldes do espiritismo, o que é impossível, irrisório, nos dias atuais, isto é, para bom entendedor.”

    Agora você foi DESONESTO! A pesquisa principal de Sir William Crooks foi com materializações de espíritos. Negar isso é desonestidade. Se suas pesquisas foram muito “concienciosas” então o fenômeno produzido foi REAL. Resta apenas esclarecer como o mesmo acontece: se pelo espírito do vivo (o médium ou assistente) ou do morto.

  47. Andre Cavalcante

    Ao André

    Você diz: “1) espirita afirma ter provas cientificas da existencia de fenomenos paranormais;”

    Respondi: temos mais de 200 anos de material. ESTUDE-OS!

    Você diz: “2) interlocutor pede para ver essas provas;”

    Respondi: pegue a pesquisa do capacete de Deus, por exemplo. Ele mostra experiências de emancipação da alma provocadas. ESTUDE-O.

    Você diz: “3) espirita relata casos isolados de suposta mediunidade, ou seja, evidencia anedotica;”

    Repondo agora: DESONESTIDADE PURA DE SUA PARTE. Respondi acima: o Sr. Francisco Cândido Xavier entrava em transe: mais de uma vez foram feitos eletroencefalogramas dele, antes, durante e depois do transe mediúnico.

    Você diz: 4) interlocutor pede provas cientificas, ou seja, reproduziveis em ambiente controlado por varios laboratorios independentes;

    Veja a questão que desenvolvi como Sr. Turatti.

    Você diz: “5) espirita desconversa, tenta redefinir o conceito de ‘prova cientifica’ e apela pra teorias da conspiracao — casos de mediunidade existem mas os cientistas se negam a estuda-los por medo, dogmatismo, etc.”

    Não desconversei. Você queria me convencer. Ora, não sou eu quem precisa ser convencido ou não. Convença-se a si mesmo, com HONESTIDADE, que os fenômenos paranormais não existem, depois de ESTUDAR INTENSAMENTE o fenômeno.

    Você diz: “Ora, na ciencia o premio maior sao as descobertas. E quanto mais revolucionaria a descoberta, melhor. Sendo assim eh dificil entender como qualquer cientista se negaria a estudar um fenomeno com potencial tao revolucionario como a mediunidade. Se mediunidade existe, eu pessoalmente quero meu nome no paper que a comprova. Infelizmente, anos de investigacao cientifica produziram sempre resultados negativos. Quem se mostra dogmatico e intransigente sao na verdade os espiritas, ja que se recusam a aceitar esses resultados negativos preferindo, ao inves, deturpar o conceito de evidencia cientifica na tentativa de validar suas evidencias anedoticas de mediuns, reencarnacoes, materializacoes, etc.”

    Se você, ao menos se desse o trabalho de estudar um pouco do que se pesquisa a respeito no mundo, não diria essas bobagens. Isso é DESONESTIDADE.

  48. Caro André Cavalcante,

    Você escreveu aqui, ao fim de sua antepenúltima postagem (30/07/2012 às 2:32 pm):

    “Agora, de fato, encerro minha participação. Não mais responderei.”

    Você me chama de “DESONESTO”?! Não vou nem relevar. Vamos dar uma “esticada”.

    Atente para os trecho da reportagem “O Brasil esotérico”, publicados na revista Veja/Especial, Edição 2.182, 15/09/2010, páginas 134/144.

    ● “O diálogo com quem já foi para outro mundo é uma das bases do espiritismo, religião que tem origem na França do século XIX, mas floresceu unicamente no Brasil.”

    ● “Não há rebanhos espíritas significativos em nenhum outro lugar do planeta — a não ser em países com grande concentração de imigrantes brasileiros, como o Japão e os Estados Unidos. Em seu país de origem (França), o espiritismo é confundido com bruxaria.”

    ● “‘O espiritismo atrai muitos praticantes católicos no Brasil por não se apresentar como uma religião concorrente, que exige um rompimento com a Igreja Católica, por ter poucos dogmas e nenhuma hierarquia’, diz o sociólogo Antônio Flávio Pierucci, especialista em religiões da Universidade de São Paulo.”

    ● “O espiritismo foi codificado em 1857 pelo pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail, vulgo Allan Kardec. Na França, Kardec é considerado um pensador de pouca importância por não ter dado nenhuma contribuição à história da filosofia. No Brasil, suas teorias encontraram terreno fértil numa sociedade habituada a conviver com a crença nos espíritos e na reencarnação.”

    Também aos pareceres, a respeito da psicografia espírita, em um dos editoriais do jornal O ESTADO DE S. PAULO/Notas & Informações, Domingo, 25/05/2008, Página A3:

    ● “Escorar uma decisão com base numa prova psicografada não tem ressonância no mundo jurídico”, diz Walter da Silva, presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe).

    ● “Como não há garantia nem de autenticidade nem de cientificidade de documentos psicografados, muitos promotores pedem a sua impugnação sumária.”

    ● “Além de essas medidas (psicografias) não terem qualquer comprovação científica, elas comprometem a certeza jurídica e a própria objetividade das decisões judiciais.”

    ● “A Câmara dos Deputados está discutindo um projeto que altera o Código de Processo Penal, proibindo expressamente o uso de cartas psicografadas por prova criminal.”

    ● “Juízes não podem aceitar que cartas psicografadas configurem provas.”

    E para encerrar, por hoje:

    “A ideia de que os mortos têm uma segunda vida perdeu aceitação generalizada, mas ainda permeia o imaginário ocidental: ela está nas conversas, piadas, filmes, livros.” (Fonte: VEJA, 15/02/2012).
    ________________________________________

    “Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”

    LUIZ ROBERTO TURATTI
    (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=TURATTI).

  49. Bom… não sei desde quando a Revista Veja é digna de ser um voto de minerva para qualquer questão! Todos sabemos que é uma revista manipulada aos interesses da Globo, politicos e outros!!! Precisa selecionar melhor suas leituras, Caro Luiz Roberto Turatti

  50. Juliana (ou André Cavalcante camuflado?),

    A revista VEJA realmente não é uma revista científica, mas a matéria em causa foi baseada em pareceres de cientistas especializados, abalizados. Não sei se ela é “manipulada aos interesses da Globo, políticos e outros”, se for, lembro que de vez em quando ela fala algo favorável ao espiritismo também, quando este apresenta algo que ela ainda desconhece totalmente, logo em seguida dá mão à palmatória, indiretamente, com matéria desfavorável ao espiritismo e congêneres.

    Fiz algumas outras citações de um afamado editorial – O espiritismo nos tribunais -, agora publicado no mais respeitado jornal do País, O ESTADO DE S. PAULO, e você não fez nenhuma referência. Devo considerar que ele está, também, no mesmo patamar posto por você em relação à revista VEJA?

    Bem, como você não me conhece, tem todo o direito de pensar o que quiser. Para sua informação, NUNCA vou apenas por um único ponto de vista, ou seja, estudo a todos eles, antes de formar minha opinião, quer religioso, psicológico, antropológico, psiquiátrico, teológico…

    Não sou o “Enéas”, mas fazendo um paralelo, meu nome é Luiz Roberto Turatti. E o seu?

  51. Prezado Luiz Roberto, eu nao sou “sei lá quem” camuflado, nao preciso disso para expor minhas ideias. Vi sim seus posts, mas vc fecha se embasando na Veja. Sou cientista e pesquisadora, também nao me rendo a qq argumento. Basta apenas se recordar dos fatos que eram totalmente ignorados pela ciência nos seculos passados e que foram totalmente derrubados. Admira-me, ate mesmo pelos argumentos que o senhor colocou, finalizar uma discussão tao efervescente, referenciando Veja ou Estado de Sao Paulo. O senhor como um estudioso, deve saber que é natural a descaracterização de falas, artigos, quando citados por terceiros…muitas vezes ocorrendo de forma nao intencional. Haja vista em se tratando de um assunto tao pouco explorado. Nao desmerecendo os editores desse meios de comunicaçao, mas há de se fazer uma ressalva!
    A discussão nao deve permear por aí, ao meu ver. Vi suas citações, mas tb vi que deixou de buscar muitas, inúmeras fontes internacionais com estudo sérios, controlados, randomizados. Estamos num pais livre para expressar ideias e elas são bem vindas, uma vez que são estas mesmas ideias divergentes que movimentam a Ciência! Mas também, precismos ter humildade em saber que nós homens, detentores do conhecimento da Ciência, não temos respostas para tudo! Muito menos certeza absoluta. O senhor parece-me falar com propriedade e ter ideias concatenadas sim, foi exatamente isso que surpreendeu ao fechamento e citaçoes! Uma boa tarde

  52. Desculpe-me esqueci de me apresentar. Juliana da Cunha, sou professora da UFG, prazer!

  53. Juliana da Cunha,

    “Hoje, não há nenhum tipo de fenômeno espiritóide (psicografia, cartomancia, déjà-vu, TVP [terapia de vidas ou vivências passadas], saci-pererê, EQM [experiência de quase morte], assombrações, TCI [transcomunicação instrumental], reencarnação, angelologia, satanismo, florais de Bach, horóscopos, ‘cristais, holismo, alquimia, borra de café, quiromancia, duendes, búzios, amarração para o amor, pirlimpimpim, talismãs, fadas, tarô, simpatia, mel com pétalas de rosas, varinha de condão, cabala, aura, bruxas, mapa astral, amuletos, adivinhação, figa, feng shui, reiki, numerologia, espelho quebrado [sorte ou azar?], runas, poções do amor, elixir da vida, gato preto, pentagrama, sexta-feira 13’) que a Parapsicologia (http://www.clap.org.br) não haja pesquisado amplamente e que não saiba explicar, mas, teoricamente, se houvesse algum fenômeno inexplicável, a conclusão lógica seria a mesma: ignorância não é argumento.”

    Abs.

  54. Ha campos de pesquisação, nesse assunto, que fogem à parapsicologia. Acredito que ela seja uma, da inúmeras áreas do conhecimento, que podem ter propriedade de pesquisa. Hoje a medicina, a fisica (quantica), a biologia e outras tantas areas estao com frentes de pesquisa. Sendo assim, não dou por esgotado o assunto e nem acredito na mera negaçao de fatos que nao comprovam, mas também que nao podem refutar. Mas nao vou me alongar nesse confronto de ideias.
    Talvez a forma de organizar suas ideias o deixa um tanto agressivo em suas colocações, chegando a ser deselegante, coisa que acredito que o senhor não seja, jogando num mesmo saco, com ar de deboche, todas as praticas que o senhor, em sua opinião, avalia como sendo “espiritóide”, se é que o nosso português reconhece esse vocábulo.
    É desagradável saber que uma entidade dita “racional” de uma instituição de peso, possa se expressar de forma tao radical. Nao seria melhor mudar o nome do site para : sociedade RADICALISta USP?
    Acho importante apenas reforçar que como o senhor mesmo disse, nao utiliza apenas uma fonte de informaçoa para formar sua opiniao, mas pelo que vejo se preocupou apenas com a visao de uma unica area: a parapsicologia, como se fossem deuses!

    Grata pela oportunidade! abraços

  55. PARAPSICOLOGIA

    O termo foi estabelecido pelo alemão Max Dessoir em 1889, divulgado por Hans Driesch em 1932, e estabelecido oficialmente em 1953 no “Congresso Internacional de Parapsicologia” de Utrech. O termo Parapsicologia substitui os nomes, até então mais frequentes, de Metapsíquica, Ciências Psíquicas, Pesquisa Psíquica, e outros.

    A definição de Parapsicologia, pela etimologia, pareceria ser “à margem da Psicologia”. Na prática e mesmo etimologicamente são muito variados os significados da palavra Parapsicologia. A raiz grega “para” tem um amplo e complexo significado: à margem de, ao lado de, agregado a, junto a… E inclusive além de.

    A Escola Teórica, e destacadamente o CLAP (Centro Latino-Americano de Parapsicologia), mais uma vez teve que sistematizar e precisar os conceitos entre tantos autores, às vezes inclusive com méritos em outras áreas, mas com conhecimentos e visão… “míopes” ou efeito de “Lavagem Cerebral”.

    Uns partem do preconceito, ou pressuposto errado, de que todos esses Fenômenos têm que se dever a forças humanas naturais: Para-psico-logia.

    Na realidade não se pode excluir a-priori, sem estudo, a possibilidade de que alguns sejam realmente SN (espíritos, demônios, etc. ou Deus).

    Outros partem dos pressupostos, também errados, de que todos os fenômenos chamados parapsicológicos, não existem, por não poderem ser repetíveis à vontade. Outros os negam, sem estudo direto, por não serem tangíveis; outros por apriorismos principalmente contra o SN divino. Sem estudo, preconceituosamente, rejeitam toda a Parapsicologia. E este preconceito é culpável de que tantas pessoas que presenciam algum fenômeno parapsicológico pensem que são milagres de espíritos (?), ou demônios (?), etc. Ou do próprio Deus, mesmo fenômenos simplíssimos. Ora, se qualquer “bobagem” é milagre, estão fazendo do milagre uma “bobagem”…

    Há que distinguir entre Parapsicologia científica ou universitária e o uso abusivo do nome entre exploradores e charlatães, que nem estudaram nem lecionam Parapsicologia em nenhuma Universidade.

    Tal fato permite a existência de um todo indistinto, onde, a par de verdadeiros pesquisadores e cientistas, se podem achar charlatães, oportunistas e psicopatas, que a si mesmos se intitulam Parapsicólogos, cumulativamente com as designações da área da Astrologia, Curandeirismo, Cirurgia em Astral e Psíquica, Adivinhação, Espiritismo, etc. e que, na sua maioria, ou traduzem uma Superstição bastante primitiva, ou que não têm outro fim que a exploração da ignorância, da ingenuidade e mesmo da estupidez de muitos.

    A Parapsicologia se estrutura em trabalhos e estudos científicos. Mas é muito importante ter em consideração que geralmente em Parapsicologia, precisamente por tratar de Casos Espontâneos, não repetíveis à vontade, e muitos deles extrasensoriais, não se podem usar os métodos de pesquisa usados na ciência Materialista. É erro da ciência Materialista querer reduzir toda a metodologia científica à repetição à vontade, ou então à estatística, ao laboratório, fatos tangíveis, ponderáveis, cortáveis com micrótomo…

    Em Parapsicologia, porém, geralmente há que empregar métodos “novos” de pesquisa, após demonstrar a validade do método.

    Há, além desses fatores intrínsecos, outro óbice considerável a impedir unânime aceitação da Parapsicologia e mesmo da existência dos ditos Fenômenos Parapsicológicos: as suas graves implicações contra determinadas áreas de Ocultismo e Superstição por um lado, e por outro lado num mundo “científico” (?) que aprioristicamente tornara-se Racionalista, Positivista, Materialista, Agnóstico, etc., negando realidades ou possíveis realidades que nunca estudara.

    Além disso, é preciso considerar também mais dois fatores que constituíram um sério problema para a aceitação da Parapsicologia: a precariedade do testemunho puramente humano quando isolado e circunscrito; e a Fraude frequente, como seu complemento.

    Mas nem sempre o testemunho humano tem tais limitações e há formas de garantir a realidade não fraudulenta.

    Casos Espontâneos, muitos deles catalogados desde 1882 pela SPR, fatos observados e subscritos por tantos vultos da ciência e pessoas as mais fidedignas, Experiências Qualitativas, prodígios catalogados pelos Bolandistas e analisados segundo as normas de Bento XIV…

    O acervo de Fenômenos Parapsicológicos é impressionantemente vasto, não podem ser “ignorados” no seu imenso e real chamado à pesquisa científica.

    Corresponde à Parapsicologia e aos verdadeiros cientistas continuar abrindo passo para convencer os cientistas vítimas de preconceitos, que não é a realidade ou possível realidade que tem que se adaptar ao método de pesquisa da ciência Racionalista, Materialista, Modernista, etc.; senão que há que buscar e aceitar os métodos de pesquisa que se adaptem à realidade, exigidos pela realidade. Isto é ciência.

    Descrevendo-a, mais do que definindo, entende-se por Parapsicologia o conjunto dos ramos da ciência que têm por objeto a comprovação e a análise dos Fenômenos incomuns, e por isso misteriosos, mas que por estarem relacionados com o homem, apresentam de inicio certa possibilidade de serem resultado de faculdades humanas. Com o estudo se verá se são mitos ou não, se são humanos ou não, e qual é a causa natural ou não.

    Existem no mundo muitas instituições universitárias, onde se investiga e leciona a autêntica Parapsicologia. Deve destacar-se por seu especial significado a cátedra de Parapsicologia na “Universidade Lateranense”, no Vaticano – Roma.

    Em 1953 a Parapsicologia foi reconhecida oficial e universalmente como ciência, após o “Congresso Internacional de Parapsicologia” organizado pela “Parapsychological Foundation” de Nova York, e na Holanda pela “Cátedra de Parapsicologia” na “Universidade Real de Utrech” e pelo “Ministério de Educação e Cultura”.

    Em 1960, a “UNESCO” classificou a Parapsicologia como a ciência mais importante para a humanidade.

    Neste sentido da importância, fala muito alto o fato de tantos e tantos homens de ciência, políticos, indústrias, sacerdotes…, que havendo tomado conhecimento do que é a Parapsicologia arriscaram sua reputação perante a ciência estabelecida, Racionalista ou Materialista etc., renunciaram a um futuro ou situação prometedora ou satisfatória, marginalizaram outras atividades compensadoras…, para mergulhar plenamente na pesquisa e difusão da Parapsicologia. A lista destes heróis seria interminável. Destaquemos ao menos Aksakof, Pe. Alfano, Barret, Bechterev, Boirac, Bois, Bolton, Bozzano, Carrel, Carrington, Cazzamalli, Rdo. Colley, Crookes, Dingwall, Driesch, Pe. Faria, Fernández, Flammarion, Flournoy, Fontenay, Gelley, Pe. Hell, Pe. Heredia, Hodgson, Hyslop, James, Lang, Larcher, Lombroso, Maxwell, Murray, Myers, Ochorowicz, Pe. Omez, Osis, Osty, Reichenbach, Richet, Sidgwick, Soal, Thomson, Thouless, Pe. Thurston, Thury, Tocquet, Vassiliev, Pe, Wiessinguer, Pe. Zachi, Zollner, etc., etc.

    Para não enumerar muitos que lamentaram não haver conhecido oportunamente a Parapsicologia, baste agora um caso significativo. Freud, em carta ao Parapsicólogo H. Carrington, confessou que se houvesse sabido o que era Parapsicologia quando começou a estudar Psicologia, não se teria feito Psicanalista senão Parapsicólogo, “porque a Psicologia só pode conhecer uma partícula da pele do homem, o verdadeiro homem o está descobrindo a Parapsicologia”.

    Fonte: DICIONÁRIO DE PARAPSICOLOGIA (http://www.clap.org.br).

  56. Para conhecimento:

    O comentarista Luiz Roberto Turatti é um conhecido fanático católico, discípulo do famigerado Pe. Quevedo, que se considera “cientista”, mas é ridicularizado no meio. Ambos fogem quando são pressionados, mentem descaradamente, difamam, sofismam e sempre repetem os mesmos argumentos ultrapassados e refutados há tempos. O Quevedo ainda é mais covarde que o Turatti, diga-se de passagem.
    O fanatismo do Turatti é tão grande que basta fazer uma pesuisa na Internet para acessar um sem-número de sites onde ele ataca insandecidamente o espiritismo e a figura de Chico Xavier. É doentio! É um comportamento obsessivo; uma sanha obsessiva contra o espiritismo; típico de fanático.
    Luiz Roberto Turatti idolatra o Pe. Quevedo quase como um semi-deus!
    O Pe. Quevedo, que se diz cientista parapsicólogo e vive a dizer que mediunidade e reencarnação não existem é devoto da virgem de Guadalupe! Isto é, no mínimo, contraditório!

    Alguns comentários de estudiosos da área Psi, à guisa de epígrafe:

    “A obra de Quevedo não é fácil de ser julgada. Por um lado, seus conhecimentos sobre a história da Parapsicologia parecem ser vastos e impressionantes. No entanto, há razões mais que suficientes para concluir que Quevedo utiliza tal conhecimento para justificar seus fortes preconceitos ideológicos e teóricos, os quais evidentemente guardam certo compromisso com determinadas doutrinas da Igreja Católica. Portanto há, justificativa suficiente para rotular o Pe.Quevedo não como parapsicólogo, mas sim como um autor proselitista que deseja impulsionar de maneira desmedida sua ideologia católica.”

    Dr. Alfono Martinez-Taboas, membro da Parapsychological Association, em seu artigo “Uma Revisão Crítica dos livros do Pe. Quevedo”.

    “Turatti usa de recursos argumentativos já fora de moda desde a Idade Média e que são absolutamente execrados no meio acadêmico e científico. É costumeiro que ele apresente Quevedo como formado nisso, naquilo, como doutor (inclusive em maiúsculas), como se esses títulos fossem garantia de que Quevedo tivesse razão no que afirma! O argumento de autoridade é uma bobagem e algo absolutamente desnecessário, a não ser para aqueles que não podem apresentar argumentos. Doutor por doutor, eu também sou! E daí? Não concordo com Quevedo! Respeito o ser humano, mas não concordo com muitas de suas idéias! Os mais de “50 anos” de estudo não garantem que Quevedo saiba mais do que qualquer pessoa. Se assim fosse, como ficaria Quevedo frente a um espírita que estudou por mais de “60 anos”? Ora, são argumentos desprezíveis e infundados. Mas, para quem não tem argumentos… é uma saída, apesar de pouco honrosa…”

    Dr. Wellington Zangari, coorndenador do núcleo InterPsi, da PUC de São Paulo.

    Para saber mais: http://oespiritualismoocidental.blogspot.com.br/2010/03/padre-quevedo-e-luiz-roberto-turatti.html

    Luiz Roberto Turatti foge covardemente depois de um esfrega do Zangari: http://realidade.org/forum/index.php?topic=8195.0

    Pe. Quevedo e suas mentiras:
    http://www4.pucsp.br/cos/cepe/intercon/revista/polemica/tart.htm
    http://www4.pucsp.br/cos/cepe/intercon/revista/artigos/taboas.htm
    http://www4.pucsp.br/cos/cepe/intercon/revista/polemica/pfequevedo.htm
    usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=312&cat=Textos_Religiosos&vinda=S
    usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=307&cat=Textos_Religiosos&vinda=S
    http://jefferson.freetzi.com/Mat-esp-Quevedo-Cursinhos.html

  57. Alguém conhece “Gilgamesh”? Esta infeliz pessoa vive me perseguindo pela web e assim mesmo afirma, caluniosamente, que eu sou o “fanático”. Não lhe respondo, evidentemente, até porque anônimos ou a quem teme expor-se, usando pseudônimos, não merece minha credibilidade. Parodiando o Dr. Enéas (médico e ex-deputado já falecido): o meu nome é LUIZ ROBERTO TURATTI!

  58. Karla Martns

    Bem, observando a discussão acima, fiquei com vontade de entrar e dizer que concordo com André, sobre muitos charlatães nesse meio, porém concordo também que há pelo menos 5 a 7 séculos atrás as pessoas ainda não sabiam sobre a existência de micro-organismos. Ciência, caro André, não se faz só com evidências, mas com deduções e especulações. Seja menos absoluto nas observações. Grandes autores da História discutiram amplamente temas que aos olhos dos cientistas de hoje seria impossível. Um exemplo: Leibiniz, Kant, Hegel e faria um rosário de autores se quisesse. Leia mais e se posicione com menos preconceito,

  59. Karla, com certeza que é fundamental para o progresso da ciência que haja especulação, mas especulação não é sinônimo de ‘qualquer coisa vale’. Ninguém leva a sério especulações sem o menor fundamento. Para que seja frutífera, é necessário que a especulação se fundamente em teorias prévias já sustentadas por evidências e que gere predições passíveis de teste científico. A suposta ‘pesquisa espírita’ não faz esse tipo frutífero de especulação, ao contrário, simplesmente recicla velhos conceitos religiosos como ‘existência da alma’ ou de ‘vida após morte’. Nem as pesquisas são novas; consistem sempre em tentar ‘provar’ casos de mediunidade ou de cura espiritual, coisas que já foram feitas anos atrás e não levaram a nada.

  60. Eu contei 33 texto publicado depois de 1990 (ou seja, são dados relativamente recentes ja que se trata de uma a´rea da CIÊNCIA HUMANA ligada mais a ETNOMEDICINA _que tem como escopo o estudo de formas de tratamentos que certas etnias e culturas costumam empregar e que fujam do padrão “cientifico” europeu, norte americano e até brasileiro.Aqui no Brasil vários pesquisadores ja atuam nessa area.O que eu mais gosto de ler e me influencia mais é o Pesquisador da UFBA ORDEP SERRA ,que, apesar de não ter esse tema com principal em sua jornada científica e acadêmica, tem realizado pesquisas sobre como se utiliza o CANDOMBLÉ como forma de se fazer tratamentos de saúde (em especial no uso das plantas medicinais utilizadas nessa religão).Sobre o ceticismo em relação a validade de qualquer religião na “cura” ou no tratamentos de doenças., devemos lembrar , também, que o Brasil ocupa uma posição 72{ posição no que se refere a investimentos na área da saude (http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18472) e a pergunta melhor não seria :será que privarmos a população de mais possibilidades e alternativas de tratamentos não haveria um maior detrimento no já péssimo atendimento que o SUS e as operadores de seguros privados na área da saúde ? Pesquisas PSEUDO CIENTIFICA são todas aquelas que não mantem rigor em sua busca por padrões que se REPETEM _dados “maquiados” ; etapas do método cientifico puladas ; generalizações sem embasamento, no mínimo , empírico (como se costumam realizar, A CONTRGAGOSTO DOS CÉTICOS, os pesquisadores de etnomedicina.Não vi, no links mostrados pelo redator deste post Observe bem o que escreves pois o DESMÉRITO CIENTIFICO depois recairá sobre você .

  61. Karla Martns

    Fui espírita há 15 anos e, confesso não ter tido concretamente nenhuma experiência paranormal efetiva e definitiva. Buscava compreender o porquê que as pessoas precisavam tanto de conselhos, alentos e amparos. Algumas vezes me sentia inútil dada àquela realidade. Porém, li todos os livros publicados por Allan Kardec (digo, supostas ideias de espíritos). Li muita obras de Chico Xavier, um grande homem na minha opinião. Recomendo, inclusive o Chanceler de Ferro e Paulo e Estevão. Li muitos filósofos, “cientistas”, historiadores. Sou pesquisadora dos assuntos religiosos e digo a você André e a todos aqui que nunca fecho uma porta do conhecimento. Platão em sua República já remontava aos procedimentos científicos dos milésios (Anaxímenes, Anaximandro …) contra uma literatura mítica do século VIII A. C (Homero, Hesíodo). Mesmo com a decadência da cidade clássica e a emergência do helenismo, em Alexandria, a “ciência” tentava afastar-se da explicação mitológica com os Peripatéticos. A “ciência” não é a chave para todos os problemas e nem é um totem. Toda a literatura científica no seu edifício sólido das evidências pode ceder no terreno movediço da dúvida. As evidências não são exatas. A ciência, ela mesma, não é exata e o que vale evidência de algo agora que pode ser e é sempre modificado amanhã. Até Galileu a Terra era o centro do universo. Imagina! Newton nem imaginava as maravilhas do mundo quantico. Eu prefiro o silêncio a acusação. Gosto da perspectiva de Fernando Pessoa especialmente àquela da Floresta do Alheiamento. Ele afirma que o conhecimento pode ter várias entradas possíveis, a que precisamos recuperar é a entrada dos sentidos. Ou seja, sentir mais que conhecer. Sentir mais que procurar em tudo uma razão de ser. Buscar sentido absoluto é uma idiotice, pois nada é absoluto. Não há fenômenos da natureza física ou humana, há contingência. Ainda bem que há espaços como esses para nos posicionarmos. Talvez esta seja minha última participação, mas procure pensar em tudo que escrevi.
    Boa discussão a todos, tenho coisas mais interessantes a fazer.

  62. Olha, conheço muitas, mas, muitas pessoas que já fizeram muito mais caridade do que Chico Xavier e nunca apareceram tanto, porque são despojados, humildes, verdadeiros… Se Chico, respeitável como ser humano, está em livros e agora em filmes, é porque ele está diretamente vinculado ao espiritismo. Falou Chico Xavier (no Brasil, um país terceiromundista), falou em impossíveis comunicabilidades do além com o aquém e vice-versa. Gente, estou cansado de implorar, diretamente a Deus, para falar com meus falecidos pais, na minha casa, a qualquer hora do dia ou da noite, sem intermediários, e NUNCA fui atendido. Pergunto: será que sou discriminado por Deus? Não me venham com aquela quixotesca balela de que tenho que “desenvolver a mediunidade”, que aí eu choro…

  63. Karla Martns

    Caro Turatti, você é daqueles que quer polêmica. Eu não quero isso.

  64. Karla, não quero “polêmica” nenhuma, quero a VERDADE, sem suposições, invenções, paixões… O que afirmei acima é um fato que em mais de 35 anos NUNCA nenhum espírita contestou ou me deu sequer uma única resposta convincente. Estou aberto para o meu intento, ou seja, de falar, naqueles moldes, com meus queridos pais já falecidos, coisa que NUNCA consegui, mesmo tendo sido espírita de carteirinha, lá no passado, quando acreditava nesta impossibilidade. Abs.

  65. André Luzardo

    Algumas pessoas após longa data embrenhado em certos estudos, esquecem-se do conceito primordial da ciência contemporânea , o binômio método/objeto. Segundo você a comunidade cientifica é uma espécie de Clube do Bolinha, do qual você faz parte. Engraçado que como físico não me lembro de um órgão ou instituição que fale por todos os cientistas do planeta, na verdade, eu nunca vi uma raça tão desunida quanto os físicos no tocante as partes teóricas do ramo, imagino que deve ser assim com outros ramos da ciência, e sempre o método aplicado ao objeto é uma questão deixada à parte. Segundo você: “ 1) espirita afirma ter provas cientificas da existencia de fenomenos paranormais; 2) interlocutor pede para ver essas provas; 3) espirita relata casos isolados de suposta mediunidade, ou seja, evidencia anedotica; 4) interlocutor pede provas cientificas, ou seja, reproduziveis em ambiente controlado por varios laboratorios independentes; 5) espirita desconversa, tenta redefinir o conceito de ‘prova cientifica’ e apela pra teorias da conspiração.”

    Responda-me. Tornados não existem?

    As palavras existência, fenômenos, reproduzíveis, anedóticas, vários, laboratório ..ufa!!! entre outras, possuem acento.

  66. porque tanta insegurança e falta de personalidade, vc se enquadra perfeitamente em quadros esquizofrenicos e dissociativos terei imenso prazer em ajuda-lo

  67. Christiano G. de Araújo

    Olá,

    Sou o burrinho da turma. Não tenho mestrado nem doutorado algum. Com muito custo terminei meu tecnólogo em “Desenvolvimento de Sistemas para Internet”. Mas como o espaço é público e foi você mesmo quem começou, eu vou meter a colher também… 🙂

    ==> Eu não acredito que a UFJF seja feita de “burrinhos”. Um cara como eu, por exemplo, pode ser enganado por algum tempo por pessoas mais espertas. Mas estamos falando de algumas pessoas estudiosas que não iriam permitir que um outro grupo de pessoas se infiltrasse assim dessa forma. Se eles estão lá é porque os responsáveis pelo NUPE encontraram algum valor na proposta de pesquisa apresentada. Além disso eles devem ter algum tipo de controle para saber se o pessoal tá lá por conta do à toa ou trabalhando;

    ==> Quanto a questão se isto ou aquilo existe ou não, é outra história. Pelo que entendi, é justamente em busca dessas provas que os caras estão correndo atrás. Veja: eles colocam uma prateleira bem no alto da parede nos quartos de pacientes com EQM (experiência quase morte; tipo parada-cardíaca e similares) e daí pesquisam, quando da volta do paciente a si, se o mesmo observou algo fora do corpo. Se os pacientes indicam a presença da tal prateleira e descrevem as fotos la existentes, voilá! Ou não? Entendi errado? Acho que é isso aí. Agora é aguardar pra ver se eles conseguem os resultados;

    ==> Mas independente dos resultados eu digo que acredito na existência da vida além da morte porque isso me deixa feliz. Além disso fica difícil acreditar que isso tudo seja obra do acaso. Sabe aquele axioma? Todo efeito inteligente, … Mas nada contra quem não acredita também. Tipo se você é feliz desse jeito, acreditando só no material, massa cara! Nesse mundão de Deus somos todos irmãos e o legal é tentar se uma pessoa melhor que ontem e pior que amanhã. E cá entre nós, todo ser humano, inevitavelmente, terá a prova definitiva disso tudo, não acha? Eu só fico pensando no impacto moral, filosófico e religioso sobre os céticos, caso eles comprovem de fato, a vida além do corpo material…

  68. http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2012/11/os-avancos-da-ciencia-da-alma.html

    Reportagem RIDÍCULA da revista Época com essa turminha de pseudocientistas com credenciais (como ufólogos que estudam astronomia para repetirem os disparates de sempre mas com credenciais científicas).

    Abraço e parabéns

    Catellius

  69. Olá Catellius, obrigado pela sugestão e pelo comentário. Talvez você se interesse pelo post do Novella que acabei de publicar. Vou postar uma crítica sobre essa reportagem da época muito em breve. Abraço!

  70. Aelius Maximus

    Por quê será que certos indivíduos se arvoram em palmatória do mundo se considerando deuses do Olimpo em sabedoria e conhecimento? Por quê será que não permitem, não aceitam que outrem divirjam de seu ponto fixo de raciocínio? Será que a maioria da humanidade está errada e só eles estão certos?

  71. Aelius Maximus

    “Respeitar o outro não quer dizer que se deva concordar com tudo que seu interlocutor lhe diz, mas, respeitar o outro é ser respeitado pelo outro na sua argumentação”.Jacques Mariten – Filósofo católico francês –

  72. Aelius Maximus

    Mediundade e Autoconhecimento

    Livro: A imensidão dos sentidos

    NOTA: Não sou espírita, mas, espiritualista. Minha mente esta aberta a qualquer caminho que me leve à VERDADE! – Mas o que é a VERDADE? – Nem o próprio CRISTO respondeu a Poncius Pilatus quando este o interrogou sobre o que é a VERDADE! – Permaneceu silente, como a dizer que a VERDADE é multifacetada, cada um a vê conforme o seu grau de conhecimento! E o conhecimento? E este é infinito…

    O comentário abaixo transcrito, foca de maneira lúcida e imparcial como devemos ver nossas personalidades…

    Hammed & Francisco do Espírito Santo Neto

    “Para julgar os Espíritos, como para julgar os homens, é necessário antes julgar-se a si mesmo. Há infelizmente muita gente que toma a sua própria opinião por medida exclusiva do bem e do mal, do verdadeiro e do falso. Tudo que contradiz a sua maneira de ver, as suas idéias, o sistema que inventaram ou adotaram é mau aos seus olhos.” (Livro dos Médiuns – 2ª Parte – cap. XXIV, item 267- 262.)

    O caminho do autoconhecimento nos leva a uma compreensão profunda do comportamento pessoal às suas origens, às suas conseqüências, a um processo para percebê-lo, cada vez mais, e a uma forma mais adequada de transformá-lo.

    Os Espíritos Superiores têm por missão nos ajudar a compreender o que realmente somos e o que realmente sentimos. Estão sempre nos incentivando a parar de simular a criatura idealizada que imaginamos ser, para que possamos descobrir dentro de nós os sentimentos e atitudes desagradáveis que nos causam tantos transtornos e desarmonia.

    Como podemos julgar os outros se somos as pessoas que menos nos conhecemos? Nossa consciência, restrita ao nosso grau evolutivo, tanto abriga a criança indefesa como o adulto competente, os caprichos mesquinhos como os anseios sublimes. Se não sabemos de fato quem somos, combatemos e criticamos situações e personagens fictícias. Escolhemos acontecimentos e criaturas substitutas, ligadas ou não na matéria densa, para reprovar e julgar inadvertidamente.

    Nossas emoções desconhecidas ou não admitidas podem fugir do nosso controle, de modo imperceptível, e ser lançadas sobre indivíduos inocentes, ou ligadas a falsos argumentos.

    O autoconhecimento dá à criatura sabedoria suficiente para que saiba julgar a si própria – pré-requisito para poder entender os outros. Por isso, Kardec, o sistematizador dos ensinos espíritas, assevera: “Há, infelizmente, muita gente que toma a sua própria opinião por medida exclusiva do bem e do mal, do verdadeiro e do falso. Tudo o que contradiz a sua maneira de ver as suas idéias, o sistema que inventaram ou adotaram é mau aos seus olhos”.

    Existem pessoas que fecham por completo a mente à realidade. Outras, bloqueiam parte dela, reduzindo-a ao tamanho que julgam poder controlar.

    O autoconhecimento é gradativo e deve ser exercitado ao longo de toda a nossa existência. Muitas vezes, se torna um processo doloroso. Outras, é uma estrada repleta de paz e alegria. Mas, de qualquer forma, ele é indispensável para que se efetive a evolução espiritual.

    Em geral, conhecer a si mesmo significa reconhecer e aceitar que há em nós os dois lados de todas as coisas. Somos capazes de ter medo e valentia, de sentir raiva e ternura, de ser generosos e egoístas, frágeis e fortes.

    Uma das grandes bênçãos do autoconhecimento é seu poder de transformar, no longo prazo, nossa vulnerabilidade em pontos fortes, ou seja, nosso temor transforma-se em coragem, nosso sofrimento num caminho para a integridade. É óbvio que, para julgar as comunicações dos Espíritos, é necessário conhecer a Doutrina Espírita. Só ela é a luz eficiente para clarear a razão e o sentimento, quando a criatura está rodeada de equívocos. Mas, é preciso aliar ao conhecimento espiritual a clareza de pensamento. Muitos de nós mantemos nossa vida íntima anuviada na ignorância de nós mesmos.

    Clareza de pensamento é a principal ferramenta para uma boa avaliação. Ela nos proporciona o material necessário para lidarmos com a realidade.

    Ao descobrirmos as raízes que sustentam nossos atos e atitudes, ou ao tomarmos contato com certos aspectos psicológicos que não havíamos percebido em nós mesmos, seremos conduzidos à fonte de nossa sanidade espiritual.

    Nossas idéias sobre o que é ser uma boa pessoa podem estar ligadas a preconceitos e distorções. Às vezes, não é tanto a aprovação dos outros que buscamos, e sim a de uma escola de pensamento ou de uma facção religiosa, o que, em verdade, determina que parte de nós deve ser conservada e que parte deve ser negada.

    Gastamos muita energia no processo de dissimular nossos sentimentos e emoções, escondendo-os de nós mesmos e dos outros. Transformamo-nos rapidamente em “alguém agradável”, acreditando que iremos receber elogios e admiração das pessoas que nos cercam.

    As religiões inflexíveis freqüentemente reforçam a culpa e o medo que carregamos e, por meio de ameaças, nos induzem a esconder nosso “lado inadequado”. Outras, na atualidade, nos pedem que desconsideremos os nossos equívocos, que seriam passageiros, e aspectos temporários de nossa intimidade.

    Não podemos esconder nem desconsiderar nosso mundo íntimo, tentando fugir da realidade. Antes de tudo, devemos aprender a julgar a nós mesmos, avaliando e percebendo com lucidez a vida fora e dentro de nós.

    Em verdade, o autoconhecimento e o autojulgamento andam de mãos dadas. Um está conectado com o outro. Não podemos tocar numa unidade interior sem afetarmos o conjunto psicológico. Quando valorizamos em demasia o mundo exterior, não ouvimos nosso mundo interior.

    Recordemos esta passagem de Paulo ao escrever à igreja da Galácia:

    “Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana a si mesmo. Cada um examine a sua própria conduta, e então terá o que se gloriar por si só e não por referência ao outro”.

    Se desejamos julgar com exatidão e justeza, emancipemos a alma dos grilhões escuros do “ego”, começando assim a adquirir a ciência do autoconhecimento, a fim de apreciar o mérito, determinar o valor e estimar a importância de tudo aquilo que nos chega às mãos.

    Muita Paz

    Gilberto Adamatti

    Outras mensagens em http://www.geocities.ws/adamatti_rs

  73. O MEDIUNISMO PREJUDICA A SAÚDE

    “Não é aconselhável promover o desenvolvimento das faculdades mediúnicas, desde que se trata de fenômenos psicopatológicos prejudiciais ao indivíduo. O médium deve ser considerado como uma personalidade anormal, predisposto a enfermidades mentais, ou já portador de psicopatias crônicas ou em evolução. As práticas mediúnicas são prejudiciais à saúde mental da coletividade, retardando o tratamento dos pacientes, que muitas vezes chegam as mãos de um médico com enfermidade já cronificada. O espiritismo põe em evidência enfermidades mentais preexistentes e desencadeia reações psicopatológicas em predispostos. São convenientes medidas que visem evitar a prática de atividades médicas e terapêuticas por se tratar de contravenção, proibida pelas leis sanitárias, que só reconhecem ao médico com diploma devidamente registrado nos órgãos competentes o direito de tratar pessoas doentes”. DR. LUIZ ROBALINHO CAVALCANTI

    Fonte: Opúsculo “Por que não sou Espírita? – Espiritismo: Fator para doenças mentais” (http://www.materecclesiae.com.br/top.htm), do Monge e Teólogo Beneditino Prof. Dr. Dom Estêvão Tavares Bettencourt – OSB, Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro (RJ).

  74. O tempo é um grande mestre. E com o passar dele, veremos que quem foi vencido e estava equivocado era o nosso orgulho, nosso maior inimigo.

    Muita Paz,

    Roberto Carrilho

  75. O ESPIRITISMO É UMA FARSA

    “Provocar fenômenos espíritas é desaconselhável porque é danoso para o organismo, o médium torna-se um neurastênico, autômato, visionário, abúlico, antecâmara à esquizofrenia, um indivíduo perigoso para si e à sociedade. O médium nunca pode ser normal pelas razões expostas acima. O Espiritismo é uma farsa, portanto, nula a sua finalidade. O Espiritismo está colocado em primeiro lugar como fator de loucura e de outras perturbações patológicas, agindo sobretudo nas mentalidades fracas e particularmente nas sugestionáveis. O Espiritismo é o maior fator produtor de insanos que perambulam pelas ruas, enquanto grande percentagem enchem os manicômios, casas de saúde, segundo a opinião de abalizados psiquiatras, como Austregésilo, Juliano Moreira, Franco da Rocha, Pacheco e Silva”. DR. FRANCISCO FRANCO

    Fonte: Opúsculo “Por que não sou Espírita? – Espiritismo: Fator para doenças mentais” (http://www.materecclesiae.com.br/top.htm), do Monge e Teólogo Beneditino Prof. Dr. Dom Estêvão Tavares Bettencourt – OSB, Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro (RJ).

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